Família reclama de UPA que não aceitou paciente psiquiátrica porque fugiu da unidade
A família de uma mulher de 47 anos está inconformada com o tratamento recebido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Universitário. Segundo os familiares, após uma crise psiquiátrica, a mulher foi levada para UPA na noite de da segunda-feira (3). Ela passou a noite na unidade e fugiu do local na manhã desta […]
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A família de uma mulher de 47 anos está inconformada com o tratamento recebido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Universitário. Segundo os familiares, após uma crise psiquiátrica, a mulher foi levada para UPA na noite de da segunda-feira (3). Ela passou a noite na unidade e fugiu do local na manhã desta terça-feira (4).
A família conseguiu encontrar a mulher e a levou novamente para UPA, mas os funcionários disseram que não receberiam mais a mulher, afirmando que não era mais responsabilidade deles. “Falaram que a UPA não aceita receber paciente que fugiu de unidade”, conta Meriele Meneses Cabral, irmã da paciente.
Segundo Meriele, a irmã apresentou problemas psicológicos após as mortes de um sobrinho de 11 anos, de uma irmã, e de ser diagnosticada com um problema de saúde. “É uma carga emocional muito grande para ela”, comenta.
Após o surto, os familiares levaram a mulher a um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), mas não foi atendida, pois precisava de um encaminhamento. Os parentes levaram a mulher para UPA do bairro Universitário, onde ela passou a noite e estava recebendo medicação intravenosa, após receber atendimento do clínico geral.
Já durante a manhã, a paciente arrancou a medicação e fugiu da UPA. Os familiares encontraram a mulher e levaram de volta para atendimento médico, mas foram informados de que ela não poderia passar por atendimento médico novamente na unidade após fugir.
“Precisamos que ela seja encaminhada para tratamento em um CAPS ou na Santa Casa, mas agora é está em casa. Não temos a quem recorrer e não podemos medicá-la, quem sabe isso é o médico”, diz.
O Midiamax entrou em contato com a prefeitura de Campo Grande, mas pelo caso ter sido relatado após o horário de funcionamento do órgão, ninguém foi encontrado para comentar o situação.
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