Executivo suspeito de chefiar esquema de ingressos ilegais é solto
Principal executivo (CEO) da Match Services, empresa ligada à Fifa responsável por vender os ingressos da Copa do Mundo, o inglês Raymond Whelan foi solto durante a madrugada desta terça-feira. O empresário havia sido preso na tarde desta segunda, em um apartamento no Rio de Janeiro, com 82 ingressos para o evento. Os advogados de […]
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Principal executivo (CEO) da Match Services, empresa ligada à Fifa responsável por vender os ingressos da Copa do Mundo, o inglês Raymond Whelan foi solto durante a madrugada desta terça-feira. O empresário havia sido preso na tarde desta segunda, em um apartamento no Rio de Janeiro, com 82 ingressos para o evento.
Os advogados de Whelan entraram com um pedido de habeas corpus por volta de 22h de segunda-feira. Às 4h40, o inglês enfim pôde deixar o 18º DP do Rio de Janeiro, na Zona Norte da cidade, onde estava preso preventivamente. O CEO deve ser intimado a prestar depoimento nas próximas horas.
O executivo não resistiu à prisão e negou qualquer envolvimento com o esquema internacional de vendas de ingressos, investigado pela operação “Jules Rimet”, da Polícia Civil do Rio de Janeiro. De acordo com a investigação, Whelan tinha laços estreitos com Mohamadou Lamine Fofana, franco-argelino que foi preso na última semana juntamente com mais 10 pessoas.
Para a polícia, Fofana era o membro da quadrilha mais ativo, que intermediava o desvio de ingressos com as revendas ilegais. Escutas gravadas pela investigação apontaram que o franco-argelino conseguia as entradas diretamente com Whelan, número 1 na hierarquia da empresa terceirizada que administra e vende os ingressos, e funcionava como um facilitador para o esquema. A estreita ligação do inglês com a Fifa faz a polícia acreditar que ele era o intermédio entre a chamada “máfia dos ingressos” e a entidade máxima do futebol.
A operação também concluiu que o esquema ia desde entradas vips e camarotes exclusivos a federações de futebol, até bilhetes comuns, vendidos por cambistas na porta dos estádios. Segundo a polícia, a quadrilha movimentou, somente na edição 2014 da Copa, cerca de 200 milhões de reais.
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