Enterro de vítimas que morreram após quimioterapia pode prejudicar perícia

O perito médico-legista Carlos Ivan, que acompanhou a exumação dos corpos das três mulheres que morreram após sessões de quimioterapia na Santa Casa em julho deste ano, afirma que o processo de enterro das vítimas pode prejudicar a investigação. De acordo com perito, o tipo de análise que será feito com o material colhido das […]

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O perito médico-legista Carlos Ivan, que acompanhou a exumação dos corpos das três mulheres que morreram após sessões de quimioterapia na Santa Casa em julho deste ano, afirma que o processo de enterro das vítimas pode prejudicar a investigação.

De acordo com perito, o tipo de análise que será feito com o material colhido das vítimas é muito específico. O exame de patologia será feito para verificar se os órgãos das pacientes tiveram lesões ou não. Se confirmado, o material ainda será analisado por outra equipe de peritos, que ainda não foi definida, para avaliar o que causou as feridas.

Ainda de acordo com o perito, o tratamento feito com formol antes do sepultamento pode prejudicar as análises. A olho nu, os órgãos que serão analisados não apresentam lesões, mas isso só poderá ser constatado microscopicamente.

Carlos ainda disse que, se a substância relatada for apontada como responsável por lesões no organismo das pacientes, o lote será recolhido ou mesmo será feita verificação da manipulação do lote do medicamento.

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