Embargo de carne por causa de vaca louca em MT preocupa, diz presidente da Acrissul

Após o embargo do Egito a carne bovina do Mato Grosso, a Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) por meio de seu presidente Chico Maia, diz que tal fato é preocupante, principalmente pelo fato da pecuária de corte de Mato Grosso do Sul que tem um rebanho aproximado de 20 milhões de […]

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Após o embargo do Egito a carne bovina do Mato Grosso, a Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) por meio de seu presidente Chico Maia, diz que tal fato é preocupante, principalmente pelo fato da pecuária de corte de Mato Grosso do Sul que tem um rebanho aproximado de 20 milhões de cabeças, passar por um bom momento.

O Egito embargou as importações da carne do estado vizinho, por conta de um caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como doença da vaca louca.

“Não é bom pra ninguém. O Brasil é considerado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como uma área baixa de risco”, diz. “Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, temos um rebanho de baixo risco, gado mais saudável, solto que não fica estabulado”.

“Muitas vezes usam o termo barreira sanitária para não usarem o de barreira comercial”, diz sobre interesses comerciais e especulação de países que compram e vendem a carne bovina.

Na noite desta sexta-feira (9), O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento recebeu laudo de exames realizados em Weybridge, na Inglaterra, que determinouo tipo de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), que atingiu um animal no Mato Grosso.

De acordo com nota divulgada pela pasta, o documento concluiu que as características apontam um caso atípico (tipo H), que costuma ocorrer em animais mais velhos. Trata-se de uma manifestação rara, não associada à ingestão de ração contaminada e com menor risco de disseminação.

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