Decon interdita comércios, apreende 2,5 toneladas de produtos e localiza gado furtado

Equipes da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) e fiscais agropecuários do Mapa e da Iagro realizaram uma operação em conjunto na semana passada, onde fiscalizaram comércios que estavam vendendo produtos impróprios. A ação ocorreu no município de Paranaíba e região, e houve interdição dos estabelecimentos, além de apreensões […]

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Equipes da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) e fiscais agropecuários do Mapa e da Iagro realizaram uma operação em conjunto na semana passada, onde fiscalizaram comércios que estavam vendendo produtos impróprios. A ação ocorreu no município de Paranaíba e região, e houve interdição dos estabelecimentos, além de apreensões de quase 2,5 toneladas de produtos e localização de gado furtado.

Em Aparecida do Taboado foram apreendidas banha e carne suínas, por não terem inspeção do órgão sanitário oficial. O proprietário do estabelecimento onde os produtos foram apreendidos apresentou nota fiscal da compra da carne e através das informações constantes no documento foi possível localizar a chácara onde ocorria o abate clandestino de suínos.

Ao chegar ao local, eles realizaram a apreensão das ferramentas utilizadas na prática do abate clandestino e constaram a falta de condições sanitárias adequadas ao abate, bem como condições de higiene inadequadas. Os responsáveis foram encaminhados para a delegacia da cidade.

Em Paranaíba, uma distribuidora de produtos alimentícios foi autuada por vender banha suína sem inspeção do órgão sanitário competente, bem como por não possuir instalações adequadas para armazenar e distribuir os produtos, além de apresentar condições inadequadas de higiene, em razão de animais domésticos terem livre acesso aos produtos estocados, que ficavam diretamente ao solo.

Ainda no município, um açougue foi interditado porque não possuía câmara fria, nem mesmo sala adequada para manipulação de carnes e fabricação de linguiças. As condições de higiene eram precárias e foram localizadas carnes bovinas de abate clandestino armazenadas juntamente com carnes inspecionadas, expondo tais produtos à possível contaminação.

Na mesma cidade, foi possível flagrar também uma propriedade rural que foi interditada por não possuir inscrição estadual para a criação, compra e venda de gado bovino e suíno. No local foram encontrados seis machos da raça Nelore, cuja origem não foi comprovada pelo proprietário, além de outros com marca a fogo recente sobreposta à antiga. A partir disso, foi constatado que o gado era produto de furto ocorrido em uma fazenda localizado no município de Itajá, em Goiás, cidade próxima a Paranaíba.

As ações têm o objetivo de orientar comerciantes e de combater práticas de abate clandestino de animais. A Polícia Civil alerta que é importante que a população saiba que o consumo de produtos de origem animal sem inspeção sanitária do órgão competente pode acarretar diversas doenças para o ser humano, como brucelose, tuberculose, cisticercose entre outras, e ocasionando transtornos gástricos tais como diarreia, vômitos, podendo levar a óbito.

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