Debate Fetems: professores perguntam a candidatos sobre propostas para a educação
No segundo bloco do debate da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), realizado nesta quarta-feira (24), os quatro candidatos ao governo do Estado que compareceram responderam a perguntas elaboradas por professores. Primeiro sorteado, Professor Monje (PSTU) foi questionado sobre o deficit de professores na rede pública. “Falamos sobre a mercantili…
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No segundo bloco do debate da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), realizado nesta quarta-feira (24), os quatro candidatos ao governo do Estado que compareceram responderam a perguntas elaboradas por professores.
Primeiro sorteado, Professor Monje (PSTU) foi questionado sobre o deficit de professores na rede pública. “Falamos sobre a mercantilização da educação e eu digo que há precarização do serviço público de forma intencional. Colocam gestores capitalistas para destruir o patrimônio dos trabalhadores, que fazem seu serviço além da jornada. O PSTU abrirá concurso para atender todas as necessidades das escolas públicas. Vamos suspender a dívida do Estado. Serão dois bilhões a mais para investir nas áreas sociais. Vamos fazer plano de carreiras e uma escola socialista para todos”.
Para Nelson Trad Filho (PMDB), a pergunta foi sobre os trabalhadores que moram de aluguel e quais seriam as propostas para os trabalhadores. “O deficit habitacional sempre vai existir porque o número de quem precisa de casa aumenta mais do que as que são construídas. Apesar de não apoiar a presidente atual, reconheço o bom trabalho no Minha Casa, Minha Vida. É preciso um bom projeto e política saudável para o empresário investir. As classes trabalhadoras que tem salário pré-definido o empresário abre crédito para a categoria ter acesso a habitação. Vamos fazer parcerias com a Caixa e Banco do Brasil para isso”.
Sidney Melo (PSOL) foi questionado sobre a meta 17 da educação e a previsão da equiparação de salários com outras categorias de mesma formação. “Vamos juntar esforços para conseguir antecipar a meta e o ganho dos trabalhadores. Precisamos inverter a ordem do orçamento. Não conseguiremos melhorar se gastarmos com dívida e obras. Podemos afirmar que vamos priorizar a área, mesmo que em detrimento de algumas obras públicas. Esse é o compromisso ”.
Evander Vendramini respondeu qual a opinião dele, caso eleito, sobre o terço da hora atividade a ser pago em 2015 e sobre o piso salarial, prometido para 2018. “Os compromissos terão que ser cumpridos. Não se faz desenvolvimento se não fizermos parcerias com os professores. Isso está no nosso plano de governo já para 2015. Aperfeiçoamento profissional, plano de carreira único, liberdade de organização sindical nos locais de trabalho. Temos que ter o compromisso de se trabalhar e participar efetivamente. Dois candidatos que se dizem líderes de pesquisa nem apareceram aqui. Não podemos continuar votando em quem não tem compromisso conosco”.
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