Contra Estado Islâmico, EUA começam voos de reconhecimento sobre a Síria

Os Estados Unidos (EUA) começaram nesta terça-feira (26) os voos sobre a Síria para obter informações das posições do grupo Estado Islâmico (EI), autorizados ontem pelo presidente norte-americano, Barack Obama. O envio dos aviões norte-americanos foi autorizado por Obama no último final de semana, informou a imprensa dos EUA. A medida é um passo significativo […]

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Os Estados Unidos (EUA) começaram nesta terça-feira (26) os voos sobre a Síria para obter informações das posições do grupo Estado Islâmico (EI), autorizados ontem pelo presidente norte-americano, Barack Obama.

O envio dos aviões norte-americanos foi autorizado por Obama no último final de semana, informou a imprensa dos EUA.

A medida é um passo significativo da ação militar norte-americana na Síria, uma intervenção que poderá mudar o campo de batalha da guerra civil no país, destaca o jornal “New York Times”.

As informações da inteligência devem se somar as informações registradas por satélites e outras fontes.

Obama, que em várias ocasiões defendeu a saída do ditador sírio, Bashar Assad, não quer ser visto como alguém que está ajudando o governo sírio, segundo funcionários de sua administração.

Com a medida o Pentágono está traçando opções militares que atingiriam o EI perto da fronteia, atualmente quase cancelada, entre o Iraque e a Síria, e reforçaria o apoio dos EUA aos rebeldes sírios moderados que têm em Assad seu principal inimigo,

Os voos de reconhecimento não são os primeiros realizados pelos EUA, em junho as forças espaciais norte-americanas tentaram salvar os reféns que estavam nas mãos do EI, entre eles o jornalista James Foley decapitado na semana passada, mas a operação faliu.

Na segunda-feira (25) a Síria anunciou que está pronta para colaborar na luta contra o terrorismo principalmente contra o EI, que tenta estabelecer um califado entre o território sírio e iraquiano.

O governo sírio se disse disposto a autorizar ações militares em seu território, inclusive as empreendidas pelo Reino Unido e EUA, mas em “plena coordenação” com a Síria.

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