Campo Grande indica eleição em dois turnos para o governo de MS, aponta DATAmax

Primeiro levantamento do DATAmax revela também disputa acirrada pela liderança e que mais da metade dos eleitores campo-grandenses ainda não tem candidato.

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Primeiro levantamento do DATAmax revela também disputa acirrada pela liderança e que mais da metade dos eleitores campo-grandenses ainda não tem candidato.

A quatro meses das eleições, mais da metade dos eleitores em Campo Grande não sabe em quem vai votar. Além disso, hoje os campo-grandenses mandariam a disputa do governo do Estado para o segundo turno. É o que aponta o primeiro levantamento de intenção de voto contratado e divulgado pelo Midiamax.

A pesquisa foi realizada pelo DATAmax e ouviu 800 eleitores em Campo Grande no período entre 14 e 19 de maio, com registro na Justiça Eleitoral (00013/2014 – TRE-MS). A margem de erro ficou em 3,5 pontos percentuais.

O rigor e transparência na metodologia aplicados determinaram a notoriedade do instituto, criado em 2012.  O índice de acerto de 100% nos levantamentos que realizou nas eleições municipais marcaram a disputa daquele ano.

O DATAmax realizou pesquisas em Campo Grande e nas principais cidades do interior de MS, com acerto em todas as projeções. Foi o único que não teve nenhum levantamento impugnado pelo Tribunal Regional Eleitoral e também, o único a antecipar com precisão a vitória de Alcides Bernal na Capital.

Agora, com a credibilidade e confiança conquistadas da opinião pública, o Instituto DATAmax volta às ruas para acompanhar as intenções de voto dos sul-mato-grossenses na escolha dos futuros governador, senador, deputados estaduais e deputados federais.

Na estimulada, Nelsinho lidera

No cenário ensaiado com pergunta estimulada, foram oferecidos ao eleitor de Campo Grande quatro nomes como candidatos ao governo. Neste caso, o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) lidera a disputa, com 34,1% das intenção de voto.

Em segundo, aparece o senador Delcídio Amaral (PT), com 27,3%, seguido pelo deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), com 22,8%. A advogada e professora Tatiana Ujacow  (PSB-Rede), registra 5,1%.

Na estimulada, os entrevistados que disseram não saber ou estarem indecisos somam 6,6%, enquanto 4,1% declararam que não votam em nenhum dos candidatos apresentados ou anulam o voto.

Espontânea com Delcídio na frente

Na pesquisa espontânea para governador, o senador Delcídio do Amaral (PT) é o mais citado, com 15,30% das intenção de voto dos campo-grandenses. Em segundo, o ex-prefeito da Capital, Nelsinho Trad (PMDB), aparece com 13,5%.

Na terceira posição, o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) tem 7,2% dos entrevistados. Na sequência, são citados ainda: André Puccinelli (PMDB), com 2,1%, Zeca do PT, com 0,3%, Alcides Bernal (PP), Maurício Picarelli (PMDB), Rose Modesto (PSDB) e Simone Tebet (PMDB), todos com 0,1%.

O dado mais relevante, no entanto, é que, a quatro meses das eleições, mais da metade dos eleitores em Campo Grande (57,5%) ainda não sabe em quem vai votar.

Metodologia

A pesquisa foi realizada com moradores de Campo Grande, maiores de 16 anos e eleitores no Município.  Foram utilizadas entrevistas pessoais e domiciliares, com aplicação de questionário estruturado devidamente registrado na Justiça Eleitoral. Para realizar a amostragem utilizou-se sorteio em três fases.

Na primeira fase, foi feito o sorteio aleatório dos setores censitários. Na segunda fase, foram sorteados os domicílios a serem entrevistados dentro dos setores. Na terceira e última fase, foram preenchidas as cotas de sexo e faixa etária determinadas pelos dados do TSE de dezembro de 2013.

Plano Amostral

O plano amostral é composto pelas cotas de sexo e faixa etária proporcionais ao universo de eleitores consolidado pelo TSE em dezembro de 2013 e pela distribuição geográfica da amostra, representada pelos setores censitários sorteados para a amostra.

Para uma amostra de 800 entrevistas, estima-se margem de erro total de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos, considerando-se um nível de confiança de 95%.

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