Campanha dos deputados estaduais pode variar de R$ 150 mil a R$ 1,5 milhão

Muitos parlamentares ainda não calcularam a estimativa de despesas que devem gastar na disputa eleitoral, ou porque aguardam definição de coligação ou mesmo o respaldo do partido

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Muitos parlamentares ainda não calcularam a estimativa de despesas que devem gastar na disputa eleitoral, ou porque aguardam definição de coligação ou mesmo o respaldo do partido

A campanha eleitoral começa daqui a 78 dias, mas alguns deputados estaduais já têm a perspectiva de despesa para tentar permanecer na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. A diferença de investimento pode variar de R$ 150 mil a R$ 1,5 milhão.

Depois de sétima legislatura, o deputado Maurício Picarrelli (PMDB) estima gastar R$ 150 mil. O colega Zé Teixeira (DEM) trabalha na linha de que “quanto mais mandato, mais barato fica a campanha”. O democrata que está no seu quinto mandato e projeta não gastar muito neste ano. Ele também considerou que na última eleição foi o segundo mais votado do Estado com 42 mil votos.

O petista Cabo Almi pretende gastar neste mesmo patamar para assumir seu segundo mandato. Segundo o parlamentar, sua perspectiva é de que campanha some cerca de R$ 300 mil.

Por outro lado, o deputado Junior Mochi (PMDB) que é líder do governador André Puccinelli (PMDB) na Casa ainda não calculou seu orçamento, mas diz acreditar que não será muito diferente do último pleito quando gastou R$ 800 mil. Ele tentará o terceiro mandato.

Já o parlamentar que mais pretende gastar é o peemedebista Eduardo Rocha. Segundo ele, a projeção de despesa está na casa do R$ 1,5 milhão, pouco mais que no último pleito quando foi eleito deputado estadual com mais de 25 mil votos.

Sem contas

A maioria dos deputados estaduais ainda não calculou quanto pretende gastar para tentar reeleição. Mas a maioria diz não ter muito recurso para investir na campanha eleitoral.

Amarildo Cruz (PT) disse que sua campanha será “pé de chinelo” e brincou que já vai comprar um bom tênis para andar pelos municípios. Outro petista, Pedro Kemp disse que não tem previsão e que aguarda uma discussão com o partido para definir suas despesas.

Laerte Tetila (PT) também pretende gastar pouco até pelo seu eleitorado que são os indígenas e sem terra.

A tucana Dione Hashioka afirmou que suas campanhas são sempre econômicas. Ela ainda aguarda a definição da coligação.

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