Brasil terá desemprego acima de média global até 2016, diz OIT
O desemprego no Brasil deverá continuar acima da média mundial pelo menos até 2016, segundo previsões da Organização Mundial do Trabalho (OIT) divulgadas nesta segunda-feira. As estimativas preliminares da organização, incluídas no relatório Tendências Mundiais do Emprego 2014, indicam que a taxa de desemprego global atingiu 6% da população economicamente ativa mundial no ano pa…
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O desemprego no Brasil deverá continuar acima da média mundial pelo menos até 2016, segundo previsões da Organização Mundial do Trabalho (OIT) divulgadas nesta segunda-feira. As estimativas preliminares da organização, incluídas no relatório Tendências Mundiais do Emprego 2014, indicam que a taxa de desemprego global atingiu 6% da população economicamente ativa mundial no ano passado, se mantendo estável em relação a 2012.
No Brasil, a OIT acredita que a taxa de desemprego atingiu 6,7% em 2013, cairá levemente neste ano para 6,6%, e chegará a 6,5% em 2015 e também em 2016. Já o índice global de desemprego deverá ser em média de 6,1% entre 2014 e 2016, nas previsões da organização. Caso a projeção da OIT se confirme, o Brasil será o único país entre os integrantes do Bric (grupo formado por Brasil China, Índia e Rússia) a ter taxas de desemprego acima da média mundial pelos próximos dois anos. Na China, o índice deve totalizar 4,6% em 2013 (e 4,7% neste ano). Na Índia, a taxa preliminar estimada é de 3,7% no ano passado (e de 3,8% em 2014), e, na Rússia, segundo os cálculos da OIT, o desemprego afetou 5,8% da população ativa em 2013.
Jovens
Segundo os últimos números oficiais disponíveis, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,4% no segundo trimestre de 2013. Até novembro, o desemprego acumulava alta de 4,6%. Para este ano e o próximo, o FMI já havia divulgado estimativas mais otimistas do que as da OIT. Para o Fundo Monetário Internacional, o índice deve fechar este ano em 5,8% (portanto, abaixo da média global da OIT) e, em 2014, em 6% (exatamente a média de 2013).
Por sua vez, consultorias como a LCA e a Tendências prevêem uma taxa de desemprego neste ano de no máximo 5,7% neste ano. O estudo da OIT afirma que o Brasil possui um alto índice de jovens entre 15 e 29 anos que não estudam ou fazem cursos profissionalizantes e, ao mesmo tempo, também não estão empregados: 18,4% das pessoas nessa faixa etária. Em todo o mundo, 74,5 milhões de jovens com menos de 25 estariam desempregados. A taxa mundial nessa faixa etária atingiu 13% no ano passado, mais do que o dobro da média global de 6%, que inclui todas as idades.
Segundo a OIT, o número de novos desempregados aumentou em 5 milhões no mundo no ano passado, totalizando 202 milhões de pessoas sem emprego. O leste e o sul da Ásia representam mais de 45% dos novos desempregados no mundo em 2013, seguidos pelo África subsaariana e pela Europa. Na América Latina, o número de novos desempregados em 2013 ficou pouco abaixo de 50 mil, o que representa apenas cerca de 1% da alta mundial.
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