Bombeiros de Corumbá pedem prudência para evitar afogamentos
Com registro de número elevado de vítimas de afogamento no ano passado, o Corpo de Bombeiros de Corumbá orienta a necessidade de prudência por parte da população. “Contabilizamos 13 mortes por afogamento em 2013, é um número elevado e que merece atenção, tanto da população como dos órgãos de segurança”, disse ao Diário Corumbaense o […]
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Com registro de número elevado de vítimas de afogamento no ano passado, o Corpo de Bombeiros de Corumbá orienta a necessidade de prudência por parte da população. “Contabilizamos 13 mortes por afogamento em 2013, é um número elevado e que merece atenção, tanto da população como dos órgãos de segurança”, disse ao Diário Corumbaense o major Fábio Catarineli, subcomandante do 3º Grupamento de Bombeiros.
“Quando a população vai utilizar o rio Paraguai para se refrescar no calor, é essencial a observação do local onde está entrando. O rio Paraguai possui particularidades, não há uma precisão sobre sua profundidade e é um rio onde a água não é clara. Orientamos que as pessoas evitem os saltos, pois existem alguns acidentes de mergulho em que as pessoas fraturam crânio, pescoço e acaba sendo fatal”, alertou o subcomandante.
Outro alerta feito pelo major diz respeito ao uso do colete salva-vidas. “É essencial na hora da navegação. Houve situações que realizamos o socorro em que o colete salvou a vida dos tripulantes. É obrigatório o uso de colete em qualquer embarcação”, frisou.
“Em 2012, tivemos ao longo do ano, cinco mortes por afogamento. Em 2013 foram 13 mortes, o que é considerado um número elevado. É difícil passar orientações de como se precaver ao tomar banho no rio, a melhor medida a ser tomada é não utilizar o rio para se banhar. Os que quiserem se refrescar, procurem um balneário ou uma piscina, a água é parada, visível e oferece segurança. Se algo acontecer, terão pessoas por perto, que com certeza ajudarão o banhista”, afirmou Catarineli.
A ingestão de bebidas alcoólicas também é apontada como problema. “O álcool deve ser evitado, tanto nas piscinas, como no rio. Ele faz com que a pessoa fique alterada e perca a noção, a sensibilidade”, disse. Os pais devem sempre estar atentos com as crianças e mantê-las por perto enquanto estiverem se banhando. As crianças não têm dimensão de profundidade nem de risco de vida.
Mais dicas dos bombeiros
O melhor local para se banhar é em um clube ou em uma piscina em casa, para isso, certas medidas devem ser tomadas como: evitar entrar na água após ter feito alguma refeição, pois isso pode causar indigestão, algumas pessoas até desmaiam por isso; ficar atento às crianças, pois elas não possuem noção de perigo e evitar pulos com piruetas, se a pessoa escorregar, o pulo pode ser fatal.
Para as embarcações que trafegam pelo rio a dica é que o condutor evite bebida alcoólica. Em caso de chuva, se aproximar do leito do rio, desembarcar as pessoas e aguardar em terra firme até que a tempestade passe. Colete salva-vidas é essencial durante todo o percurso de navegação, se algo acontecer, é ele quem salvará as pessoas. Noite não é hora de navegar, pois por falta de visibilidade pode ocorrer umacolisão entre embarcações.
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