Assustado com ofensas, Flu reforça segurança e evita uniforme na Copa SP

As três primeiras partidas pela Copa São Paulo, todas em São José do Rio Preto, deram uma amostra da rejeição que o Fluminense deve ter ao longo da temporada 2014. Os jogadores dos juniores do clube têm convivido com uma série de hostilidades e, segundo relatos do vestiário, o clima ruim que vem de fora […]

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As três primeiras partidas pela Copa São Paulo, todas em São José do Rio Preto, deram uma amostra da rejeição que o Fluminense deve ter ao longo da temporada 2014. Os jogadores dos juniores do clube têm convivido com uma série de hostilidades e, segundo relatos do vestiário, o clima ruim que vem de fora tem afetado a harmonia do grupo. Com nove pontos, o Flu avançou e joga diante do Ceará, às 16h (de Brasília) da quarta-feira, por um lugar no mata-mata.

Assustados com as ofensas e ameaças, dirigentes do clube ordenaram reforço de segurança para a delegação tricolor em Rio Preto, onde o Fluminense segue hospedado. Outra norma importante foi baixada: as saídas do hotel em horários de folga devem sempre ser realizadas à paisana, sem roupas do Flu. Um procedimento bastante incomum, mas que funciona como proteção.

“É sempre assim. Saiu do hotel de uniforme, começam os xingamentos. É no contato com a torcida, dentro do ônibus. sempre com ameaças de que vão dar porrada, que vão xingar. Muitos garotos têm sentido o clima, está bastante complicado. Um clima pesado”, contou um membro da delegação ao Terra.

Na última sexta, contra o América-SP, uma faixa em alusão à “virada de mesa” foi colocada nas arquibancadas durante o jogo, vencido pelo Flu. “É ilegal, caiu dentro de campo e subiu no tribunal”, dizia.

O caso:

O Fluminense permaneceu na elite do futebol nacional graças a uma punição imposta à Portuguesa pela escalação irregular do meia Héverton na última rodada (o time paulista perdeu quatro pontos no tribunal).

Na última sexta-feira, porém, uma decisão da Justiça definiu a devolução dos pontos à equipe rubro-verde. O fato foi muito festejado nas redes sociais pelos rivais do Fluminense ao redor do Brasil.

O STJD condenou as ações na Justiça Comum, classificando-as como um “desserviço ao futebol brasileiro”.

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