Pedro Chaves garante que tem aval do PT, mas tenta afastar Delcídio da decisão

O novo Secretário de Governo e Relações Institucionais, Pedro Chaves, que é suplente do senador Delcídio do Amaral (PT), tenta manter o petista longe da decisão de ingressar na gestão de Alcides Bernal (PP). Ele alega que recebeu convite pessoal do prefeito de Campo Grande e evitou falar sobre o senador em coletiva nesta terça-feira (5). Questionado insistentemente […]

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O novo Secretário de Governo e Relações Institucionais, Pedro Chaves, que é suplente do senador Delcídio do Amaral (PT), tenta manter o petista longe da decisão de ingressar na gestão de Alcides Bernal (PP). Ele alega que recebeu convite pessoal do prefeito de Campo Grande e evitou falar sobre o senador em coletiva nesta terça-feira (5).

Questionado insistentemente sobre o aval do senador para assumir o cargo, o novo secretário disse apenas que comunicou o convite a Delcídio e seguiu falando que o PT apoiou sua decisão. “O Partido já conhece meu passado, sempre fomos defensores intransigentes das ações democráticas”.

Delcídio também manteve o tom de distanciamento nas manifestações públicas sobre a nomeação do suplente no cargo estratégico por Alcides Bernal. Ele chegou a afirmar que considerava uma decisão temerária, mas admitiu que já sabia do convite há pelo menos dez dias.

Sobre o senador Delcídio supostamente não ter dado total apoio à aceitação do cargo, Chaves desconversou. “É o seguinte. Política é extremamente dinâmica, entendeu? A todo momento ela tem nuances diferentes. Então se você falasse hoje com o senador Delcídio ele poderia ter um posicionamento um pouco diferente. Sem alterar o conteúdo, mas é importante que se volte a falar com ele”, declarou.

Após receber o chamado do prefeito, Chaves relatou que ouviu amigos do legislativo e judiciário e garantiu que todos o teriam apoiado na nova empreitada. O secretário admitiu também que há falhas na divulgação das ações do prefeito.

Chaves encara o cargo como grande desafio, mas avalia que a situação do prefeito não é tão pesada. “Só é preciso entendimento e respeito entre os poderes. Que o legislativo fique desarmado e que o prefeito mostre que veio para somar”.

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