Moradores correm risco de cair em córrego após ferrugem deixar passarela sem grade

Enquanto o centro de Campo Grande é contemplado com novas passarelas metálicas sobre o córrego da avenida Ernesto Geisel, entregues há cerca de 15 dias, os moradores dos bairros Guanandi e Vila Piratininga, região sul da Capital, têm que transitar sobre ponte enferrujada e quebrada atentos para não sofrer acidentes. De acordo com os moradores, […]

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Enquanto o centro de Campo Grande é contemplado com novas passarelas metálicas sobre o córrego da avenida Ernesto Geisel, entregues há cerca de 15 dias, os moradores dos bairros Guanandi e Vila Piratininga, região sul da Capital, têm que transitar sobre ponte enferrujada e quebrada atentos para não sofrer acidentes.

De acordo com os moradores, a situação precária da passarela já resultou em quedas graves e a situação complica ainda mais em dias de chuva.  “Além de estar sem as grades em alguns trechos, há tábuas soltas. Quando chove dá medo de passar e a água do córrego ainda sobe”, afirma Stefani Alves Vida, 25 anos.

A dona de casa relata que passa todos os dias pelo local para buscar e levar a sobrinha na creche da região. “Não tem segurança nenhuma. Passam muitas crianças por aqui brincando de empurra-empurra. Eles não têm noção do perigo”, diz.

Conforme o pedreiro Djalma Cardoso, 55 anos, o local já foi palco de acidentes graves. “No ano passado, teve um idoso que escorregou e caiu dentro do córrego e quase morreu. Imagina estas crianças”, diz. Ele afirma que os moradores da região fizeram solicitação para manutenção da ponte, mas ainda não foram atendidos.

Passarela não está adaptado para cadeirantes

Além da falta de manutenção, a passarela também não está adaptada para o trânsito de cadeirantes. “Está madeira dificulta, porque travam as rodas da cadeira. Seria melhor colocar uma calha grossa que não afunda”, sugere o cadeirante, Fabiano Olmos Hortiz Espindola, 28 anos, morador da Vila Nhá-Nhá.

A passarela ainda possui pilares de alumínio em cada extremidade, para impedir o trânsito de motos, que acabam dificultando a vida dos cadeirantes. Apesar dos corrimãos, os vãos deixados em trechos desgastados pela ferrugem tornam o trajeto ainda mais arriscado. “Qualquer vacilo a gente vai para o chão”, afirma.

Conforme o secretário municipal de Infraestrutura, Transporte de Habitação, Semy Ferraz, as reclamações com relação a esta passarela foram recebidas recentemente. “Eu pedi para fazerem uma avaliação e estimar um orçamento. Se for pequeno incluiremos em manutenção rotineira”, explica.

O secretário garante que até o final da semana equipe técnica passará nas passarelas da cidade para fazer avaliação.

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