Hollande diz que estudante deportada pode voltar à França, mas sozinha
O presidente francês François Hollande anunciou neste sábado que a estudante de 15 anos cuja expulsão da França provocou tumultos poderia voltar ao país para prosseguir seus estudos, mas sem sua família, depois que o presidente recebeu críticas de seus aliados de esquerda. O clamor começou depois que Leonarda Dibrani, cuja família entrou ilegalmente no […]
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O presidente francês François Hollande anunciou neste sábado que a estudante de 15 anos cuja expulsão da França provocou tumultos poderia voltar ao país para prosseguir seus estudos, mas sem sua família, depois que o presidente recebeu críticas de seus aliados de esquerda.
O clamor começou depois que Leonarda Dibrani, cuja família entrou ilegalmente no país em 2009, foi retirada de um ônibus escolar pela polícia na frente de seus colegas antes de ser enviada neste mês para Kosovo, país natal de seu pai.
Milhares de estudantes marcharam pelas ruas de Paris e em cidades vizinhas na sexta-feira exigindo que Leonarda fosse autorizada a retornar à França, e os legisladores socialistas advertiram que o partido corria risco de “perder sua alma” com táticas rígidas de deportação.
Centenas de estudantes se reuniram neste sábado no norte de Paris para pedir a renúncia do ministro do Interior, Manuel Valls.
O gesto de Hollande em relação a Dibrani, que disse de Kosovo neste sábado que não retornaria sem sua família, parecia projetado para mostrar clemência sem comprometer seu ministro do Interior nem oferecer munição para o movimento de extrema direita, em expansão no país.
O líder socialista defendeu a deportação como uma ação dentro da legalidade, pois os Dibranis já haviam exaurido todos os recursos para receber asilo político na França, mas disse que sua decisão foi baseada na necessidade de considerar a “situação humanitária”.
“Ela será bem-vinda, mas somente ela”, disse Hollande em uma mensagem gravada em seu gabinete.
Leonarda, falando da cidade de Mitrovica, no Kosovo, disse que não quer voltar à França sem sua família.
“Eu me recusei pois quero ir com a minha família, não sozinha –eu não sei cuidar de mim mesma”, disse ela à Reuters.
Uma fonte próxima às negociações sobre a menina disse que o setor de Serviços Sociais cuidaria dela se Leonarda retornar à França.
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