Discussão e turbulência marcam paralização dos Vigilantes em Amambai

Foi iniciada na manhã da última sexta-feira dia 01, a greve da classe dos seguranças e vigilantes de Amambai e em diversas cidades do Estado, desde o início dessa paralização, agências bancárias e órgão públicos que realizam transações financeiras ficaram impossibilitas de estarem abrindo as portas. Mesmo com a existência de uma lei federal que […]

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Foi iniciada na manhã da última sexta-feira dia 01, a greve da classe dos seguranças e vigilantes de Amambai e em diversas cidades do Estado, desde o início dessa paralização, agências bancárias e órgão públicos que realizam transações financeiras ficaram impossibilitas de estarem abrindo as portas.

Mesmo com a existência de uma lei federal que obriga essas instituições estarem abertas somente com a presença de um segurança, algumas instituições de Amambai descumpriram essa lei e prestaram atendimento ao público sem se preocupar com os riscos da falta de segurança.

Em uma dessas instituições que atenderam mesmo sem a presença de um vigilante, houve um principio de tumulto, sendo contornado com muita conversa e com a presença da policia militar.

A discussão foi iniciada no momento em que a direção da agência bancária decidiu não acatar a exigência dos vigilantes e contratou dois novos seguranças particulares que vieram de outra cidade.

Com isso, os protestantes de Amambai questionaram quanto à decisão do banco, gerando um desconforto entre os seguranças. Em conversa com os vigilantes em protesto, foi possível saber a situação dessa paralização.

“O que estamos fazendo hoje é apenas uma amostra do que os bancos e estabelecimentos que necessitem de segurança estarão perdendo, o que estamos exigindo não é nada além de um direito nosso conquistado e assegurando pela presidente da república e que as empresas estão descumprindo”. Comentaram os vigilantes.

Até mesmo as agências dos correios e casas lotéricas foram afetadas indiretamente com essa paralização, isso porque com os recolhimentos de dinheiro por pagamentos de contas realizados por esses meios, todo o montante não poderá ser depositado nos cofres das respectivas instituições por falta de segurança.

Essa mobilização de âmbito nacional será realizada devido o descumprimento da lei 12.740 de 8 de dezembro de 2012, por parte das empresas contratantes desses serviços, que assegura aos vigilantes um adicional de risco de vida no valor de 30% do valor do salário de cada empregado.

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