Discos do Lostprophets são removidos de loja após acusação de estupro

A banda Lostprophets está banida da HMV, uma das maiores lojas de discos do Reino Unido, após a revelação de que seu vocalista, Ian Watkins, é culpado por estuprar um bebê de um ano e de outras dez acusações de abusos sexuais. Um porta-voz da rede de varejo afirmou à “NME”, que os funcionários foram […]

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A banda Lostprophets está banida da HMV, uma das maiores lojas de discos do Reino Unido, após a revelação de que seu vocalista, Ian Watkins, é culpado por estuprar um bebê de um ano e de outras dez acusações de abusos sexuais.

Um porta-voz da rede de varejo afirmou à “NME”, que os funcionários foram instruídos a remover todos os álbuns e singles das 140 lojas, inclusive as versões digitais à venda no site da rede.

É um sinal de que o crime realmente chocou os fãs e consumidores. É incomum para um grande varejista remover inteiramente o catálogo de um artista, mesmo aqueles envolvidos em crimes e grandes escândalos. Ainda é fácil encontrar disco de Gary Glitter, cantor de glam rock acusado diversas vezes de pedofilia, do serial killer Charles Manson, e dos discos do lendário produtor Phil Spector, declarado culpado pela morte da atriz Lana Clarkson.

O Lostprophets lançou cinco álbuns antes de anunciar sua separação no mês passado, somando 3,5 milhões de discos vendidos em todo o mundo. Depois da prisão de Watkins, os outros cinco membros disseram que eles não poderiam “continuar a fazer ou executar a música como Lostprophets”.

Ian Watkins, de 35 anos, foi preso em dezembro de 2012 e reconheceu ter abusado de um bebê de um ano, encorajando um fã do grupo a abusar de seu próprio filho durante uma conversa pela “webcam.

A prisão de Watkins aconteceu poucos meses depois do lançamento de “Weapons”, quinto e último disco da banda formada em 1997.

Além das duas tentativas de estupro, o cantor admitiu três acusações de agressão sexual a menores — seis relacionadas à posse e criação de imagens sexuais de menores — e uma por “pornografia extrema”. A acusação relatou ao tribunal que Watkins filmou e conservou as imagens dos abusos que cometeu em diversos hotéis de Londres e no sul de Gales.

Junto ao antigo líder da Lostprophets, compareceram ao tribunal duas mulheres, cujas identidades não foram divulgadas, que admitiram acusações de tentativa de estupro de um menor e conspiração para estuprar um menor.

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