CPI de deputados aponta irregularidades na saúde de MS em relatório de 104 páginas
Com oitivas em sete microrregiões de Mato Grosso do Sul , a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde da Assembleia Legislativa apresenta na tarde desta segunda-feira (2) o relatório final com 104 páginas, lido desde às 14h no plenário. Composta pelos deputados Amarildo Cruz (PT) – presidente, Lauro Davi (PSB) – vice-presidente, Junior Mochi […]
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Com oitivas em sete microrregiões de Mato Grosso do Sul , a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde da Assembleia Legislativa apresenta na tarde desta segunda-feira (2) o relatório final com 104 páginas, lido desde às 14h no plenário.
Composta pelos deputados Amarildo Cruz (PT) – presidente, Lauro Davi (PSB) – vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) – relator, Eduardo Rocha (PMDB) – vice-relator e Onevan de Matos (PSDB) – membro, os deputados relatam ter trabalhado durante os seis meses de investigação em 35 audiências, com 96 pessoas ouvidas, 18 hospitais visitados, mais de 70 mil documentos para análise e algumas irregularidades apontadas.
Interior
Detalhes de irregularidades são apontados no relatório, como em Ponta Porã, cuja demora na reforma do Hospital Regiona causou estranheza por durar três anos e ainda não ter terminado. Em Aquidauana, há diferenças entre a pessoa jurídica da gestão anterior e a atual, assim como em Dourados e Campo Grande, onde os Hospitais Universitários são subordinados à União mas tem conflitos com a gestão municipal.
A Santa Casa de Corumbá tem infraestrutura incompatível, segundo os deputados, já que há equipamentos doados pela Vale e que estão parados por falta de rede elétrica para instalação, enquanto a população usa os equipamentos velhos.
Também foi apurado que o centro cirúrgico de Jardim teve o piso reprovado pela Vigilância Sanitária. O terreno do Hospital da Vida de Dourados estar em briga judicial e o Hospital do Trauma parado e com gastos de R$ 10 milhões também foram citados.
Outro problema é o médico itinerante, por ser caro mantê-lo na cidade. Com isso, surge o descompromisso, já que médicos faltam muito aos plantões. A burocracia que impede a manutenção de equipamentos, judicialização da distribuição de medicamentos, carência de recursos humanos e alta rotatividade dos comissionados foram apontados como problemas graves pelo Estado.
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