Competição de robótica estimula raciocínio de alunos da Escola do Sesi da Capital
Uma competição de robótica com direito a torcidas e gritos de guerra movimentou nesta sexta-feira (22) o Ginásio Poliesportivo do Clube do Trabalhador do Sesi de Campo Grande e serviu para estimular o raciocínio lógico de estudantes da Escola do Sesi da Capital. Os alunos participaram do 1º Campeonato Interclasse de Robótica promovido pelo colégio, […]
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Uma competição de robótica com direito a torcidas e gritos de guerra movimentou nesta sexta-feira (22) o Ginásio Poliesportivo do Clube do Trabalhador do Sesi de Campo Grande e serviu para estimular o raciocínio lógico de estudantes da Escola do Sesi da Capital. Os alunos participaram do 1º Campeonato Interclasse de Robótica promovido pelo colégio, que envolveu 92 competidores do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental distribuídos em quatro equipes.
Para montar os robôs, os alunos utilizaram o Lego Zoom, considerado uma metodologia didática, associado a um sistema de programação (NXT), que permite a resolução de determinadas situações problemas. No caso da competição, os 92 alunos tiveram de utilizar os robôs para retirar materiais poluentes de um rio imaginário, vencendo quem conseguisse retirar a maior quantidade de “lixo” no menor tempo possível.
Na avaliação da competidora Anny Caroline Ferreira Ribas, 11 anos, aluna do 6º ano, o campeonato exigiu que os participantes executassem na prática o que aprenderam em sala de aula. “Meu grupo desenvolveu as atividades da melhor forma possível e está preparado para ganhar. Cada colega tem uma habilidade, que nós conseguimos identificar e, com todo mundo fazendo o seu melhor, temos grandes chances”, disse.
Aprendizado
Já a competidora Regina Akemi Yamashita, 14 anos, aluna do 9º ano, ressaltou o estímulo ao trabalho em grupo. “Nós nos dividimos em grupo e cada um ficou responsável por uma parte do trabalho, colocando o que temos de melhor. Torcíamos um pelo outro e isso é muito legal, pois o entrosamento é importante e como temos isso esperamos ficar com o primeiro lugar”, disse.
Para o competidor Ritchelli Alves Alcântara, 12 anos, aluno do 7º ano, a programação do robô para executar a tarefa problema foi muito difícil e exigiu muito raciocínio. “O que diferencia um robô do outro é justamente a programação, que é uma parte que eu gosto. Mas toda equipe participou e eu acredito que estamos preparados para ganhar”, declarou.
Na avaliação da mãe de dois alunos do 6º ano, Nereci Monteiro, 49 anos, pedagoga, essa iniciativa da Escola do Sesi é válida. “A competição serviu para despertar o interesse do aluno para o raciocínio e envolveu todas as disciplinas. Além disso, quando se propõe um campeonato como esse, os estudantes aprendem a lidar com a vitória ou com a derrota, que provocam sentimentos fortes e ajudam no processo de crescimento e amadurecimento”, avaliou.
A prova
A técnica da área de educação do Sesi, Glaucia Campos, detalhou que na situação problema apresentada os alunos tiveram um espaço delimitado que representava um rio, onde foram colocadas algumas latinhas para indicar os materiais poluentes. “Os robôs foram programados para retirar as latinhas desse espaço em menos de 4 minutos. O interessante é que houve uma contextualização do conteúdo, disciplinas integradas e o empenho dos alunos em pesquisar e solucionar a situação apresentada”, declarou, informando que os campeões serão divulgados no dia 28 de novembro após a avaliação de todas as etapas da competição.
Os alunos estão sendo avaliados por um júri composto de três pessoas, que vão levar em consideração o tempo e a quantidade de latinhas que foram retiradas pelo robô do rio imaginário, além das etapas que antecederam a competição – pesquisa feita pelos estudantes para se chegar à melhor forma de desenvolver o robô, a apresentação do trabalho para os jurados e a exposição do robô já concluído. Para a diretora da Escola do Sesi de Campo Grande, Marly Rondon, o campeonato também serviu para promover o intercâmbio dos alunos e estimular o desenvolvimento de habilidades.
“O intuito é unir essas habilidades e aproximar as salas de aula do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, além da questão do desafio que sempre os instiga a buscar as melhores soluções”, declarou Marly Rondon. A gerente de educação e cultura do Sesi, Simone Figueiredo Cruz, reforçou a descoberta e desenvolvimento de habilidades. “Esta primeira iniciativa inaugura uma nova fase da aprendizagem importantíssima aos alunos, pois, ao passo que eles se apropriam da teoria, transformam-se em sujeitos capazes de resolver problemas do mundo real”, declarou.
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