Arrecadação federal bate recorde e soma R$ 116 bilhões em janeiro

O governo federal arrecadou 116,066 bilhões de reais em impostos e contribuições em janeiro, resultado recorde, segundo a Receita Federal informou nesta segunda-feira. O número representa alta real de 6,59 por cento sobre igual mês do ano passado. O aumento no recolhimento de tributos veio, em maior parte, do pagamento da primeira cota ou cota […]

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O governo federal arrecadou 116,066 bilhões de reais em impostos e contribuições em janeiro, resultado recorde, segundo a Receita Federal informou nesta segunda-feira. O número representa alta real de 6,59 por cento sobre igual mês do ano passado.

O aumento no recolhimento de tributos veio, em maior parte, do pagamento da primeira cota ou cota única do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) relativa ao resultado do último trimestre do ano passado.

Também houve, segundo a Receita, a antecipação do ajuste anual do IRPJ e da CSLL calculado sobre lucros obtidos em 2012. Em termos gerais, o IRPJ e a CSLL registraram aumento real conjunto de 20,33 por cento no mês passado frente a janeiro de 2012.

Na comparação com dezembro, a arrecadação teve alta real de 11,46 por cento, influenciada pela maior arrecadação do Imposto de Renda total, CSLL, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Cofins.

Em 2012, a coleta de tributos totalizou 1,029 trilhão de reais, ano em que a arrecadação foi fortemente afetada pelo baixo ritmo de crescimento da economia, pela queda na lucratividade das empresas e pela renúncia tributária provocada pelas desonerações adotadas pelo governo para estimular o consumo.

Segundo a Receita, o total das desonerações com impacto em 2012 –considerando o efeito de reduções tributárias feitas em anos anteriores– foi de 46,440 bilhões de reais. Se considerada apenas as desonerações feitas no ano passado, a renúncia foi de 14,7 bilhões de reais.

Desse total, as maiores foram na Cide-Combustível (6,837 bilhões de reais), na desoneração da folha de pagamentos (3,900 bilhões de reais) e com o IPI de carros (2,639 bilhões de reais).

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