Advogado diz que padrasto de Joaquim é inocente e ‘dará a sua versão’

Visto pela Polícia Civil de Ribeirão como o principal suspeito pela morte do enteado, Joaquim Ponte Marques, 3, o técnico em informática Guilherme Raymo Longo, 28, está “disposto” a dar a sua versão do caso à polícia. A afirmação é do advogado dele, Antônio Carlos de Oliveira, que esteve com Longo na tarde desta terça-feira […]

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Visto pela Polícia Civil de Ribeirão como o principal suspeito pela morte do enteado, Joaquim Ponte Marques, 3, o técnico em informática Guilherme Raymo Longo, 28, está “disposto” a dar a sua versão do caso à polícia.

A afirmação é do advogado dele, Antônio Carlos de Oliveira, que esteve com Longo na tarde desta terça-feira (13). “Ele está disposto a falar tudo”, afirmou o advogado.

Questionado sobre o que seria “tudo”, Oliveira afirmou que o padrasto do garoto quer esclarecer pontos dos depoimentos de sua mulher, Natália Mingoni Ponte, 29, principalmente os relatos sobre o relacionamento do casal.

Nos últimos dois depoimentos à polícia, Natália afirmou que o marido a ameaçava de morte e era agressivo.

“Ela tem formação superior e é psicóloga. Sabe, portanto, como jogar informações”, disse Oliveira. A mãe de Joaquim não tem advogado desde que seu defensor deixou o caso anteontem.

O advogado afirmou que Longo é inocente, está sofrendo com a repercussão do caso e, principalmente, com a morte de Joaquim. Segundo o advogado, o padrasto deverá prestar depoimento ao delegado Paulo Henrique Martins de Castro ainda hoje, onde está preso.

O delegado, no entanto, não confirmou a data em que deverá ouvi-lo.

PICHAÇÃO

O muro e a calçada da casa em que a família morava, no Jardim Independência, na zona norte de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), amanheceram pichados esta terça-feira e com cartazes de protesto pela morte da criança.

“Assassino” e “Joaquim eterno em nossos corações” eram alguns dos dizeres nas pichações e nos cartazes.

A residência está trancada com correntes desde a prisão temporária do casal, no último domingo (10).

Desde então, o imóvel virou um ponto de peregrinação. Na terça-feira, durante todo o dia, o menino recebeu homenagens da população, que deixou flores, balas, terços e até velas acesas em frente à casa da família.

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