Vítima de Pastora “cai na realidade” depois de sete anos de abusos, diz família
Idosa se afundou em dívidas ao passar uma procuração para a lider religiosa. Também fez empréstimos e deu uma casa no valor de R$ 535 mil para a pastora.
Arquivo –
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Idosa se afundou em dívidas ao passar uma procuração para a lider religiosa. Também fez empréstimos e deu uma casa no valor de R$ 535 mil para a pastora.
A família e a vítima da pastora da Igreja Pentecostal Unidos Pela Fé, Julieta de Souza, de 51 anos, prestaram depoimentos nesta tarde de sexta-feira (20), na 1ª Depac, em Campo Grande. Segundo a família, o processo estava em segredo de justiça há dois anos e, finalmente, foi possível reunir provas contra a pastora, por ludibriar a fé de Orlanda de Oliveira Rosa, de 80 anos.
Os irmãos da vítima, Olegário de Oliveira, de 72 anos e Idalina Rosa, de 79, contaram que já desconfiavam da pastora durante todo este tempo. A irmã, que tinha boa situação financeira, por ser aposentada e ter verba de parceria pecuária, começou a passar dificuldades financeiras e se afastou do convívio familiar.
Eles lamentam por não terem conseguido alertá-la. Também disseram que Orlanda é carente e ingênua. “Após sete anos de abusos, ela finalmente caiu na realidade. Mas agora já é tarde, o prejuízo foi grande. O problema é que ela não queria a nossa ajuda e não consegue fazer nada sozinha”, contou Olegário. O sobrinho, Angelo Rodrigues de Oliveira Rosa, de 31, destacou que a partir de agora, eles vão acompanhar de perto a vida da tia.
Vítima
Dona Orlanda contou que é amiga da pastora há mais de sete anos e que nem desconfiava dos golpes. “Ela falou que eu estava doente, com câncer na garganta. Dei dinheiro para tirar o demônio da minha vida, para o espírito do meu pai descansar em paz, para fazerem preces por mim. Eu acreditava nela, em tudo que dizia. Ás vezes ela nem pedia nada, eu é quem dava as coisas para ela”, contou a vítima.
Mas segundo a idosa, ela percebeu que seus pertences começaram a sumir de casa, então, um amigo, conhecido como Geovani, foi quem a alertou, há dois meses sobre o golpe. Conforme o delegado Miguel Said, da 1ª Delegacia de Polícia, foi uma das filhas da pastora que fez com que o rapaz ajudasse a senhora. A filha estava inconformada com as atitudes da mãe (pastora) e não aguentava mais vê-la explorando a idosa.
Prejuízos
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