Professores da UFGD realizam paralisação por três dias

Cerca de 400 professores da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) fazem paralisação de três dias em Dourados. O protesto começa nesta terça-feira (22) vai até sexta-feira (25). Nestes dias não haverá aula. As atividades na Universidade voltam ao normal a partir da próxima segunda-feira. De acordo com o presidente do Sindicato dos Professores da UFGD, […]

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Cerca de 400 professores da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) fazem paralisação de três dias em Dourados. O protesto começa nesta terça-feira (22) vai até sexta-feira (25). Nestes dias não haverá aula. As atividades na Universidade voltam ao normal a partir da próxima segunda-feira.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Professores da UFGD, Adauto de Oliveira Souza, a categoria acompa-nha as manifestações que ocorrem em todo o Brasil. Os professores reivindicam ao Ministério da Educação a reestrutura-ção da carreira docente e equiparação salarial com os servidores do Ministério da Ciencia e Tecnologia. A UFGD conta hoje com cerca de 5 mil alunos.

De acordo com o presidente, em Dourados a categoria vai aguardar o resultado das negociações que terminam em 31 de maio. Em 4 de junho, os professores se reúnem para decidir se entram ou não em greve.

Nesta quarta-feira, os professores fazem assembléia na unidade II, a partir das 14h, para tratar sobre as atividades que serão realizadas durante este período. “Vamos ainda definir como será nossa forma de protestar”, destaca. Ao todo, conforme noticiou a Agência Brasl, professores de 38 das 59 instituições federais de ensino aderiram à greve iniciada na última quinta-feira (17). As informações são do Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior (Andes-SN).

De acordo com o responsável pelo Comando Nacional de Greve do Andes-SN, Aluísio Finazzi, o atual plano de car-reira não possibilita um crescimento satisfatório do professor. “Precisamos mudar isso, temos uma reunião marcada com o Ministério do Planejamento, o Ministério da Educação e sindicatos para o próximo dia 28. Esse período será de mobili-zação, pelo menos até essa data estaremos em greve”, disse Finazzi.

Em nota o Ministério da Educação (MEC) informou que o plano de carreira de professores e funci-onários deve ser aplicado somente em 2013. Segundo o MEC, as negociações salariais com a categoria começaram em agosto do ano passado, quando se acertou um reajuste de 4% – já garantido por medida provisória assinada no dia 11 de maio. O aumento será retroativo a março.

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