Ministra suspeita que expectativa de anistia acelerou desmatamento
A expectativa de mudanças na legislação ambiental, com a aprovação do novo Código Florestal, que está tramitando no Congresso, pode ter acelerado o desmatamento na Amazônia, que duplicou no primeiro trimestre este ano, afirmou nesta quinta-feira a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. A floresta amazônica perdeu 388,13 km² entre janeiro e março, número 2,5 […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A expectativa de mudanças na legislação ambiental, com a aprovação do novo Código Florestal, que está tramitando no Congresso, pode ter acelerado o desmatamento na Amazônia, que duplicou no primeiro trimestre este ano, afirmou nesta quinta-feira a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. A floresta amazônica perdeu 388,13 km² entre janeiro e março, número 2,5 vezes superior aos 152,9 km² do primeiro trimestre de 2011, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados pelo ministério.
“Algumas colocações foram feitas por pessoas na área, não sabemos se é verdade, mas sinalizam que ainda tem gente que está desmatando acreditando que pode ser anistiado”, disse a ministra. O novo Código Florestal concede anistia aos desmatadores, porém só em casos antigos e em propriedades que possuem regularização fundiária. Izabella, no entanto, disse que não é possível afirmar que este fator tenha contribuído de forma determinante para o número total do desmatamento.
“Não temos crise de desmatamento, como foi ano passado, não tem aumento de desmatamento”, disse a ministra, que explicou que os índices ainda se mantêm estáveis comparados com períodos mais amplos. A ministra também afirmou que é preciso levar em conta a quantidade de nuvens, que afeta as medições realizadas por satélite. As nuvens cobriam 55% da Amazônia em março, um número inferior aos meses anteriores e da mesma época do ano passado, o que permitiu detectar zonas desmatadas desde novembro de 2011, no início da época de chuvas.
A pior situação foi de Mato Grosso, que registrou 85% do desflorestamento da Amazônia. A ministra disse que há “indícios” que alguns fazendeiros dessa região aumentaram o desmatamento com a esperança de não serem punidos com a aprovação do Código Florestal. Os dados do Inpe também detectaram que o desmatamento triplicou em Roraima, o que pode ter sido causado pela migração de alguns madeireiros do Pará, onde a polícia intensificou a fiscalização nos últimos anos, para este Estado.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio de Campo Grande
- Semadur admite que constatou irregularidades em bar que virou pesadelo para moradores no Jardim dos Estados
- Dono de espetinho preso por vender carne em meio a baratas e moscas é solto com fiança de R$ 1,4 mil
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
Últimas Notícias
Esmeralda avaliada em R$ 1 bilhão é vendida por R$ 50 milhões por falta de lances em Salvador
Pedra preciosa foi arrematada por apenas 5% do valor estipulado nesta quarta-feira (11)
Tio acusado de estuprar crianças com síndrome de Down no MT é capturado em Dourados
Abusos sexuais aconteciam durante o trajeto para a igreja
Dois são presos em Campo Grande em Operação de Goiás contra o tráfico interestadual de drogas
São cumpridos 17 mandados de prisão temporária e 30 de busca e apreensão domiciliar em três Estados.
Dentista faz rinoplastia, provoca necrose em cliente e acaba procurada pela polícia em Campo Grande
Famosa nas redes sociais, mulher faz cirurgias na cadeira de dentista já deixou várias clientes com sequelas em MS
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.