Grêmio joga pouco, mas supera reservas do Fortaleza e avança às quartas de final

O Grêmio jogou pouco, mas o suficiente para vencer o time reserva do Fortaleza, nesta quarta-feira. O time gaúcho sofreu, foi vaiado ao fim do primeiro tempo, mas fez  2 a 0, gols de Léo Gago e Bertoglio. Mesmo sem brilho algum, a classificação que já era quase uma realidade pela vantagem do jogo de […]

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O Grêmio jogou pouco, mas o suficiente para vencer o time reserva do Fortaleza, nesta quarta-feira. O time gaúcho sofreu, foi vaiado ao fim do primeiro tempo, mas fez  2 a 0, gols de Léo Gago e Bertoglio. Mesmo sem brilho algum, a classificação que já era quase uma realidade pela vantagem do jogo de ida, foi confirmada e nas quartas de final da Copa do Brasil o oponente sai do duelo entre Bahia e Portuguesa.

O Grêmio havia vencido o duelo de ida das oitavas de final por 2 a 0. Por isso, o Fortaleza mandou para a capital de Rio Grande do Sul uma equipe quase totalmente reserva. Eram somente dois titulares no primeiro tempo. Nenhum no segundo. A ideia do time cearense era preservar o elenco para a final do Estadual.

Mas se soubesse que o Grêmio faria um primeiro tempo tão ruim, certamente Nedo Xavier teria acreditado na reversão do placar e colocado mais qualidade em campo. Bem ou mal, o time tricolor manteve 100% na Copa do Brasil e não leva gols na competição há 4 jogos. Em casa, com Luxa no comando, o retrospecto é o mesmo: só vitórias.

Contrariando qualquer prognóstico, o Fortaleza foi superior ao Grêmio no começo do jogo. O time nordestino tentou pressionar, mas esbarrou na evidente falta de qualidade. Enquanto isso, mesmo que tivesse sendo, até certo ponto, pressionado, foi o Grêmio que criou boas oportunidades. Bertoglio driblou e chutou por cima aos 12 minutos, e aos 18 recebeu bom passe de Edílson e desperdiçou novamente.

O jogo foi muito fraco. Tanto que depois de 30 minutos tentando passar instruções para seus comandados, até Vanderlei Luxemburgo desistiu. Antes figura constante na área técnica, Luxa foi para o reservado, descontente, e não voltou mais.

Erros de passes, equívocos técnicos, displicência, tudo esteve no repertório do Grêmio, e não foi diferente no Fortaleza. Justificado no caso do time cearense, reconhecidamente inferior e atuando com somente dois titulares, mas pouco comum no Grêmio, que fez uma das piores partidas recentes.

O primeiro tempo foi tão ruim, que Sandro Meira Ricci seguiu o tom de Luxemburgo. O técnico não saiu mais do reservado, e o árbitro encerrou a partida alguns segundos antes dos 45. Poucos chutes, muitos erros e 45 minutos em que o 0 a 0 só justificou o placar pois algo inferior era impossível. Vaias, algo que não ocorria há muito tempo, ecoaram no Olímpico enquanto os atletas iam aos vestiários.

O quadro parecia não mudar no segundo tempo. Mas Bertoglio foi premiado pela insistência. Em jogada individual, após driblar dois ele foi derrubado dentro da área. Pênalti convertido por Léo Gago, aos 9 minutos.

Aos 24 minutos, Wallison fez falta dura em Bertoglio. Como tinha cartão amarelo, foi expulso. Nem com um a mais o Grêmio passou a empilhar chances. Até porque não precisava. Com a classificação garantida, o time gaúcho passou a comandar as ações e aguardar ansiosamente o apito final. Antes ainda do encerramento do jogo, quase que em câmera lenta, o Grêmio marcou mais um. Souza para Miralles, que cruzou e Bertoglio fez, aos 41 do segundo tempo. Com a repetição do placar do duelo de ida, mesmo sem muito futebol, o Grêmio celebrou classificação.

 

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