Feministas de MS viajam nesta sexta-feira para participar da Rio+20
Na manhã desta sexta-feira (15), cerca de 40 mulheres feministas da Articulação de Mulheres Brasileiras/MS (AMB/MS) partiram rumo à Cúpula dos Povos, evento organizado pela sociedade civil global que acontecerá entre os dias 15 e 23 de junho no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro – paralelamente à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento […]
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Na manhã desta sexta-feira (15), cerca de 40 mulheres feministas da Articulação de Mulheres Brasileiras/MS (AMB/MS) partiram rumo à Cúpula dos Povos, evento organizado pela sociedade civil global que acontecerá entre os dias 15 e 23 de junho no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro – paralelamente à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD), a Rio+20.
Conforme declaração pública, a AMB entende que o momento histórico de crise da civilização exige a presença crítica e propositiva dos movimentos sociais na arena política mundial, e que nesse processo, as mulheres deve afirmar-se como sujeitos de suas próprias reivindicações através do enfrentamento crítico quanto à ofensiva do capital sobre os territórios onde vivemos, o ar que respiramos, a água que bebemos e sobre nossos corpos.
A AMB rechaça o desenvolvimento do capitalismo verde, porque segue a mesma lógica da busca desenfreada pelo crescimento econômico, concentração do poder e da riqueza e apropriação dos bens comuns, tentando-se resolver as múltiplas crises – social, ambiental, climática, financeira, alimentar – a partir da mesma lógica de mercado capitalista, lógica que está na origem destas crises.
Denuncia que no debate da sustentabilidade entre as corporações, com aportes político, econômico e jurídico dos Estados e Governos, o que tem predominado são os interesses em ampliar lucros a partir questões ambientais, especialmente focadas na crise climática, fazendo disto mais um lucrativo negócio, e deixando intocado o modo de produção que, associado ao patriarcado e ao racismo, está levando o planeta e as pessoas ao esgotamento e à degradação.
E afirma que “Por nós e pelas outras, hoje e até quando for necessário, seguiremos empenhadas em contribuir para transformar o mundo, nossos movimentos e à nós mesmas, para que nossas lutas tenham a radicalidade da justiça e da igualdade e para que nossos sonhos, pensamentos e práticas libertárias e emancipatória sejam reais desde agora!”.
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