Estado deve priorizar escolas técnicas públicas e Sistema S, diz ministro
O ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, disse hoje (25), em Porto Alegre, que considera fundamental que o Estado brasileiro priorize as escolas técnicas estaduais e federais e o Sistema S (Sesc, Sesi, Senai e Senac) para formar e qualificar técnicos necessários para o crescimento econômico do país. “Considero fundamental sairmos um pouco […]
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O ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, disse hoje (25), em Porto Alegre, que considera fundamental que o Estado brasileiro priorize as escolas técnicas estaduais e federais e o Sistema S (Sesc, Sesi, Senai e Senac) para formar e qualificar técnicos necessários para o crescimento econômico do país.
“Considero fundamental sairmos um pouco da utilização das instituições do terceiro setor e utilizarmos um pouco daquilo que eu chamo de instalações permanentes do Estado, quer seja por meio das escolas técnicas estaduais e federais, quer seja por meio do Sistema S”, disse o ministro após reunião com o prefeito da capital gaúcha, José Fortunati.
Segundo Brizola Neto, as ações do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) vão se concentrar nessas instituições que têm “os profissionais e as instalações adequadas para oferecer a qualificação profissional de que o país necessita”.
Criado em outubro de 2011, o Pronatec tem o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica para a população brasileira.
Além de ampliar o volume de recursos para escolas técnicas públicas, o programa prevê investimentos nas unidades do Sistema S para o aumento do número de vagas gratuitas e bolsas de estudo para estudantes em escolas particulares de educação profissional. A meta é oferecer 8 milhões de vagas nos próximos quatro anos.
O ministro lembrou que, com o Pronatec, o governo federal pretende criar, até o final do ano, 1 milhão de vagas em cursos de qualificação. Do total, cerca de 650 mil deverão ser gratuitas. Atingir tais objetivos, contudo, depende da parceria entre a União, os estados e municípios, destacou.
“A União é um ente que não existe, é fictício. As coisas acontecem nas cidades. O Ministério do Trabalho, como todos os outros ministérios, precisa atuar em conjunto com as prefeituras e os governos estaduais, independentemente dos partidos ou correntes políticas a que pertencem”, disse.
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