Custo energético não pode reduzir competitividade, diz Graça Foster

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou hoje que o custo da energia não pode ser um fator impeditivo ao desenvolvimento socioeconômico e que provoque perda de competitividade dos países. Segundo ela, assim como os governos, as empresas devem buscar fatores que favoreçam o acesso a fontes energéticas a custos competitivos. “O custo […]

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A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou hoje que o custo da energia não pode ser um fator impeditivo ao desenvolvimento socioeconômico e que provoque perda de competitividade dos países. Segundo ela, assim como os governos, as empresas devem buscar fatores que favoreçam o acesso a fontes energéticas a custos competitivos.

“O custo energético não pode ser fator de exclusão social e econômica, levando à perda de competitividade de um país. É preciso encontrar fatores que favoreçam o acesso a fontes energéticas a custos competitivos”, disse a executiva durante o Fórum de Sustentabilidade Corporativa, dentro da agenda da Rio+20, no Rio de Janeiro.

Graça afirmou que é dever de qualquer empresa, “desde as mais simples até as mais complexas, como a Petrobras”, refletir sobre soluções criativas para o desenvolvimento sustentável. Ela ressaltou que a companhia aplicou US$ 1,5 bilhão em parcerias com universidades e centros de pesquisa do Brasil e do exterior, em 2011.

A executiva afirmou que a Petrobras tem orgulho de ser uma empresa de energia, de fonte majoritariamente fóssil, mas que gera o desenvolvimento dos 27 países em que atua. Ela explicou que a companhia busca processos produtivos cada vez mais eficientes.

“Nós da Petrobras temos um orgulho de ser uma empresa de energia, de fontes majoritariamente fósseis. Entendemos que nossa contribuição é prover energia para o desenvolvimento econômico e o bem estar de países”, disse.

Graça destacou ainda que a companhia investiu US$ 2,6 bilhões em saúde, meio ambiente e segurança em 2011. O valor representou 6% do total investido pela petroleira no ano passado.

Em seu discurso no fórum, a presidente da Petrobras não fez menção ao plano estratégico da companhia 2012-2016, recém-aprovado pelo conselho de administração da empresa.

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