Com setor de nefrologia em reforma, Hospital Regional faz campanha do Dia Mundial do Rim
Embora o Hospital Regional de Campo Grande esteja com o setor de nefrologia em reformas e, assim, com espaço limitado para atender os pacientes, médicos se movimentaram na manhã desta quinta-feira (8), Dia Mundial do Rim, para distribuir panfletos informativos e fazer um alerta sobre doença renal crônica. Além dos panfletos, nefrologistas e enfermeiros percorrem […]
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Embora o Hospital Regional de Campo Grande esteja com o setor de nefrologia em reformas e, assim, com espaço limitado para atender os pacientes, médicos se movimentaram na manhã desta quinta-feira (8), Dia Mundial do Rim, para distribuir panfletos informativos e fazer um alerta sobre doença renal crônica.
Além dos panfletos, nefrologistas e enfermeiros percorrem o saguão do HR realizando aferição de pressão arterial nas pessoas que aguardam consultas. Segundo a coordenadora do setor de nefrologia, a médica Lívia Maria de Souza, a pressão alta, com o tempo, pode desencadear uma doença renal.
“No momento é o que podemos oferecer, já que o nosso espaço para realizar os exames está em reforma”, explica a médica. Atualmente, o setor de nefrologia atende 25 pacientes por dia, e com a reforma, passará a atender 75, de acordo com Lívia.
Prevenção e diagnóstico
Alguns fatores ajudam a diagnosticar precocemente quando os rins não estão 100%, portanto, é preciso se atentar a detalhes que podem ser notados no dia-a-dia.
Além da pressão alta, a pessoa que tem diabetes, obesidade, que fuma, tem caso de familiares com doença renal ou quem já teve problemas nos rins, deve ficar em alerta e até mesmo realizar exames. “É melhor descartar do que descobrir a doença quando ela já está avançada”, pontua a médica nefrologista.
Ela explica que em casos quando a doença é diagnosticada no início, a chance de cura é maior, mas, dependendo do estágio, o quadro é irreversível, cabendo apenas tratamento.
Porém, há como prevenir mantendo hábitos saudáveis, como reduzir o sal da comida, comer frutas e verduras, beber muita água, manter o peso adequado à altura, fazer exercícios físicos.
Consulta
Há um ano e dois meses tentando atendimento no Hospital Regional, Ginamara Calderone, 49 anos, conseguiu para hoje uma consulta. Ela saiu de Anastácio, cidade onde mora e que fica a 134 quilômetros de Campo Grande, às 3h e cegou à Capital às 6h.
Diagnosticada com problema nos rins, ela conta que durante três anos acompanha a doença com a mesma médica que cuida do Lupus que ela também tem. “Mas eu precisava de um especialista”, afirma.
Com os panfletos em mãos, Ginamara lê e diz que se encaixa exatamente em tudo o que está escrito. “Tenho muito inchaço na perna, cólica para urinar e às vezes me dá uma febre por dentro do corpo”, explica.
Sentada em um dos bancos do saguão, a mulher, que teve que deixar de trabalhar para cuidar da saúde, aguardava a consulta, que estava marcada para às 12h30. Ela conta que pretende fazer o tratamento no HR, porém, segundo a coordenadora do setor de nefrologia, a reforma está prevista para terminar em 120 dias.
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