Alimentos puxam inflação no mês de maio em Campo Grande
Os produtos que mais pressionaram a inflação para cima foram: cebola 19,11%, abobrinha 12,99%, queijo muçarela/prato 10,81%
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Os produtos que mais pressionaram a inflação para cima foram: cebola 19,11%, abobrinha 12,99%, queijo muçarela/prato 10,81%
O índice de inflação na Capital Morena foi puxado em maio pelos alimentos, o grupo fechou com alta de 1,29%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG), calculado pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nepes) da Universidade Anhanguera-Uniderp. O aumento se deve principalmente a alta de produtos da cesta básica: arroz, feijão e carnes.
Quem consome os produtos diariamente percebeu o aumento nas gôndolas. Eduardo de Souza, que é proprietário de um restaurante na Capital, conta que o preço do arroz e do feijão aumentou bastante, e com a alta dos produtos mais o reajuste de salários precisou também aumentar os preços em seu estabelecimento.
“Com a alta dos alimentos e o reajuste salarial não consegui segurar os preços”. A oscilação dos valores dos alimentos, segundo o empresário, faz com que muitas vezes ele perca parte do lucro. Ainda segundo ele, com o reajuste dos salários dos funcionários em maio não pode segurar mais os preços.
Por outro lado, ele lembra que aproveita os preços dos alimentos sazonais. “No caso das verduras e legumes aproveito os alimentos da época, assim economizo”. Este grupo sofre influência de fatores climáticos e da sazonalidade, alguns produtos aumentam de preços ao término da safra, enquanto outros diminuem quando entram na safra.
Os produtos que mais pressionaram a inflação para cima foram: cebola 19,11%, abobrinha 12,99%, queijo muçarela/prato 10,81% e filé-mignon 10,75. Por outro lado, alguns produtos tiveram quedas de preços significativas como chuchu (-22,05%), mamão (-14,83%), abacaxi (-14,05%) e cenoura (-8,77%).
Edilene Ocampos Gonçalves, administradora, conta que para manter a economia faz pesquisas. “Antes de comprar procuro preços. Vejo em mais de um estabelecimento, inclusive, compro em atacadistas para conseguir valores ainda melhor”.
Carnes
Os cortes de carne bovina reverteram a tendência de queda que vinha acontecendo nos meses anteriores, com aumentos na maioria dos cortes e, alguns, com fortes aumentos, como aconteceu com o filé-migon 10,75%, picanha 7% e músculo 4,39%. Somente o lagarto teve queda de preço de (-0,37%).
Em relação à carne suína, que sempre acompanha a tendência da carne bovina, seguiu caminho oposto, com quedas em todos os cortes, a saber: pernil (-4,23%), costeleta (-3,85%) e bisteca (-2,29%). O frango congelado teve aumento de preço, de 0,84% e miúdos com alta de 2,07%”, expõe Souza.
A inflação em Campo Grande no mês de maio registrou 0,42%, pequena queda em relação ao mês de abril, quando foi apontado 0,45%. O acumulado em 12 meses é de 4,29%, ainda abaixo do centro da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5% com tolerância de ±2%, indicando que, por enquanto, a inflação está sob controle.
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