Vasco tem muros pichados e protesto da torcida

Desde 1984 o Vasco não iniciava tão mal um Campeonato Carioca, com duas derrotas seguidas. Diante do péssimo futebol apresentado, a torcida resolveu protestar e deixou a manhã tensa em São Januário. Cerca de dez torcedores foram até o portão principal do clube hostilizar elenco, comissão técnica e diretoria. A manifestação não teve atos de […]

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Desde 1984 o Vasco não iniciava tão mal um Campeonato Carioca, com duas derrotas seguidas. Diante do péssimo futebol apresentado, a torcida resolveu protestar e deixou a manhã tensa em São Januário.

Cerca de dez torcedores foram até o portão principal do clube hostilizar elenco, comissão técnica e diretoria. A manifestação não teve atos de violência e foi acompanhada de perto por policiais militares.

Na madrugada, os muros de São Januário foram pichados, com Carlos Alberto e Felipe sendo os principais alvos. O primeiro, que se machucou na derrota por 3 a 2 para o Nova Iguaçu, foi chamado de “pipoqueiro”, enquanto o segundo foi xingado de forma mais contundente.

Em meio a esse clima pesado, os jogadores se reapresentaram e, quem participou do revés para o Nova Iguaçu, apenas deu voltas em torno do campo. Os demais fizeram atividade técnica no gramado.

Até o momento, a diretoria vascaína afirma que o técnico Paulo Cesar Gusmão não está ameaçado no cargo. Porém, novo insucesso na próxima rodada deve tornar a situação do treinador insustentável.

Nesta quinta-feira (27), o Vasco enfrenta o Boavista em Edson Passos, às 17h. Sem pontuar, a equipe divide a lanterna do Grupo A com o Volta Redonda. Os dois primeiros de cada chave avançam às semifinais da Taça Guanabara.

Antes da derrota para o Nova Iguaçu, o time cruzmaltino havia estreado com derrota por 1 a 0 para o Resende. Desde 1984, quando começou o Carioca perdendo para Bangu e Campo Grande, o início de Estadual não era tão ruim.

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