Trinta e quatro pessoas morreram este ano no trânsito de Campo Grande

Falta de educação e imprudência são as principais causas para acidentes leves, graves e fatais, de acordo com especialistas e autoridades

Trinta e quatro pessoas morreram neste ano devido a acidentes de trânsito em Campo Grande, de acordo com a Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito).

“Os problemas do trânsito acontecem em todos os lugares”, disse o presidente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), Ailton Brasiliense Pires durante o Seminário de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana no auditório do CREA-MS (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) nesta segunda-feira (29).

“As três principais vertentes do trânsito são educação, fiscalização e engenharia”, disse o tenente-coronel da Ciptran (Companhia Independente de Trânsito), Alírio Villasanti. De acordo com ele, um estudo feito em 2010 pela Ciptran, Secrataria de Saúde Municipal e Agetran, aponta que a falha humana é o principal fator para os acidentes com lesões graves e os fatais.

“Você precisa atravessar a rua e muitas vezes o motorista quase passa por cima”, disse a pesquisadora Erondina Nolasco de Carvalho, 21.

“Tem muito pedestre que passa fora da faixa”, reclama o motorista e mecânico José Souza Pereira, 45.

“Eles [motoristas] são ‘prioritários’, são eles e mais nada”, argumentou o confeccionista Nilton Fogaça, 56.

Desde o começo do ano já morreram 34 pessoas no trânsito de Campo Grande. Junho foi mês que registrou o maior número, quando oito pessoas perderam a vida no trânsito da Capital.