Representantes do Governo federal visitam comunidade indígena em Paranhos

Nesta quinta-feira (20), representante do governo federal visitam o acampamento Ypoi, de indígenas Guarani, no município de Paranhos. Os índios envolvidos nos casos de violência terão audiência com o secretário nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República, Paulo Maldos. O objetivo é conhecer a realidade dos índios que vivem nessa comunidade, anu…

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Nesta quinta-feira (20), representante do governo federal visitam o acampamento Ypoi, de indígenas Guarani, no município de Paranhos. Os índios envolvidos nos casos de violência terão audiência com o secretário nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República, Paulo Maldos.

O objetivo é conhecer a realidade dos índios que vivem nessa comunidade, anunciar a intenção do governo federal de implementar políticas públicas no local e pacificar a região. No mesmo dia, a Funai (Fundação Nacional do Índio) entrega cestas de alimentos e a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) faz atendimento no local.

Segundo Paulo Maldos, o território onde vivem os indígenas, situado no chamado Cone Sul do Mato Grosso do Sul, está sendo estudado por um dos seis grupos técnicos de trabalho da Funai constituídos em 2008 com vistas à futura demarcação.

Além de integrantes da Secretaria-Geral da Presidência da República, da Funai e do Ministério da Educação, foram convidados para integrar o grupo que fará a visita representantes da Secretaria de Direitos Humanos; Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena); Polícia Federal; Conselho Nacional de Justiça e Ministério Público.

Sobre a Terra Indígena

A Fazenda São Luis, em litígio no processo de regularização fundiária da Terra Indígena Ypoi, tem sua porteira fechada para a entrada ou saída de indígenas por ordem judicial proferida em 01/12/2010 por Lidiane Maria Oliva Cardoso, juíza federal substituta da 1ª Vara Federal da 5ª Subseção Judiciária – Ponta Porã, do Mato Grosso do Sul. Desta forma, para que os indígenas possam se locomover à cidade é necessário que utilizem “rotas alternativas”.

Quanto à Funai, “fica autorizada a entrada apenas duas vezes por mês, ou seja, a cada 15 dias, para a entrega de cestas básicas e remédios aos indígenas ali acampados, tudo mediante prévia comunicação ao Sr. Proprietário, que não poderá se opor a ordem judicial, sob pena de desobediência”.

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