Rapazes brigam em boate de Campo Grande e segurança leva a culpa

Uma festa de formatura em uma boate na avenida Mato Grosso, no centro de Campo Grande, acabou se tornando cenário para uma briga onde um rapaz, de 28 anos, acabou ferido dentro do estabelecimento. O fato aconteceu na madrugada desta quarta-feira (26). A vítima relatou aos policiais civis que, sem motivos aparente, levou um soco […]

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Uma festa de formatura em uma boate na avenida Mato Grosso, no centro de Campo Grande, acabou se tornando cenário para uma briga onde um rapaz, de 28 anos, acabou ferido dentro do estabelecimento. O fato aconteceu na madrugada desta quarta-feira (26).

A vítima relatou aos policiais civis que, sem motivos aparente, levou um soco no rosto desferido por um dos convidados. Depois da agressão, o rapaz se deslocou até a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) e enquanto registrava o Boletim de Ocorrência, o suposto autor compareceu na polícia dizendo que o responsável pela agressão seria um segurança.

Em contato com a empresa de segurança privada Apólo, o supervisor Wagner Gonçalves Miranda relatou que, dentro da boate, a vítima teria entrado em luta corporal com um dos convidados e este com um relógio de pulso o atingiu com um soco na boca.

Depois disso, a vítima se dirigiu até o caixa fez o pagamento do consumo e saiu da casa noturna. Para evitar problemas, os seguranças teriam contido o autor no local, por aproximadamente 15 minutos. Ainda de acordo com o responsável da empresa, a intenção foi esperar que a vítima fosse embora para não acontecer outra briga do lado de fora.

Porém o ato acabou em vão. Quando o suposto agressor saiu da casa, a vítima e alguns amigos retornavam ao local para vingar. Momento em que uma confusão generalizada aconteceu na frente do estabelecimento, onde o autor acabou levando uma surra da vítima e dos que a acompanhavam.

Wagner defende que os seguranças podiam atuar somente dentro da boate, lá fora era com a Polícia Militar, que chegou a comparecer, mas depois que a briga já havia terminado. Ainda de acordo com o supervisor, em nenhum momento os profissionais foram agressivos nem imprudentes.

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

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