PT quer unir comissões para debater Código Florestal no Senado, diz Gleisi
A bancada do PT no Senado se reuniu com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e com o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, na noite desta segunda-feira (30) para definir as estratégias do partido na negociação do projeto do Código Florestal. O projeto do Código ainda está na Câmara dos Deputados e deve […]
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A bancada do PT no Senado se reuniu com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e com o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, na noite desta segunda-feira (30) para definir as estratégias do partido na negociação do projeto do Código Florestal. O projeto do Código ainda está na Câmara dos Deputados e deve chegar ao Senado até quarta (1).
Porta-voz do encontro, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que a bancada deve propor a tramitação conjunta do texto nas comissões de Agricultura e de Meio Ambiente, como forma de evitar a disputa entre ruralistas e ambientalistas registrada na Câmara.
“Queremos juntar as comissões para harmonizar o debate e queremos tratar da tramitação da matéria nas comissões, os relatores. Queremos resultado. Tem que ser uma lei clara, objetiva e aplicável”, afirmou Gleisi.
Segundo a senadora petista, a bancada do Senado vai elaborar um documento sobre os principais pontos polêmicos do texto aprovado pela Câmara para começar a debater com os demais partidos da Casa. Gleisi disse que a ministra do Meio Ambiente apresentou aos senadores uma lista com 11 pontos problemáticos no texto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Desse conjunto de questões pendentes, com negociação, o número poderia ser reduzido a cinco pontos.
“A anistia irrestrita é um ponto que temos que discutir, porque é um ponto que não interfere apenas na área ambiental interfere nos negócios brasileiros. Temos que recepcionar a agricultura familiar nessa questão do código, tratar das áreas consolidadas e do ressarcimento de serviços agrícolas, por exemplo.
Questionada sobre a posição da bancada em relação à prorrogação do decreto que adia o pagamento de multas, a senadora do PT do Paraná afirmou que a bancada ainda não tinha uma posição e que iria aguardar a orientação do governo.
Outro senador a participar da reunião, Jorge Viana (PT-AC) afirmou que o governo pode utilizar a proximidade do prazo de vencimento do decreto como um instrumento para acelerar a elaboração de acordos em torno do texto final do código. Viana disse que a bancada petista estava dividida entre partir para o enfrentamento na questão da polêmica emenda 164 ou abrir o debate com a sociedade.
“A emenda 164 é o problema maior do texto que veio da Câmara. Há uma posição otimista que defende o acordo e há uma posição mais pessimista que prega o enfrentamento, que defende que o governo se junte à opinião pública e vá para o enfrentamento”, afirmou Viana.
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