Participantes do exame da OAB estão confiantes no resultado

Apesar da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ter divulgado que o resultado da última prova dos bacharéis em Direito registrar o pior desempenho da história, ou seja, 90% de reprovação, os participantes de Campo Grande estão bem confiantes com o resultado final do exame deste domingo (30). Quem quer ser advogado, além de se […]

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Apesar da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ter divulgado que o resultado da última prova dos bacharéis em Direito registrar o pior desempenho da história, ou seja, 90% de reprovação, os participantes de Campo Grande estão bem confiantes com o resultado final do exame deste domingo (30).

Quem quer ser advogado, além de se formar em Direito, tem que passar no exame para ser inscrito na OAB. Gilberto Bezerra, de 43 anos, participa do exame da Ordem pela quinta vez, e ele está bem esperançoso em passar neste teste.

Cerca de 108 mil bacharéis em direito realizaram o exame da OAB neste domingo e, desta vez, com o apoio do STF (Supremo Tribunal Federal). Essa prova é a primeira após a decisão unânime do STF sobre a constitucionalidade da avaliação. A estudante Nabila Malpici Bessa, de 21 anos, termina o curso de direito no final do ano e resolveu fazer o exame para avaliar como funciona. “Não achei difícil, achei possível. Esperava algo pior, mas as questões são básicas”, contou Nabila, que acredita na seriedade do exame.

Antonio Marcos Martins, de 46 anos, realizou a prova pela primeira vez, já que é Servidor Público Federal e está pensando no futuro, se algum dia quiser exercer a função de advogado ou para prestar outro concurso. “Realmente, não é uma prova fácil. Mas se você tem 50% de acerto, você vai para a outra etapa, a prática. Então não é tão difícil, e o tempo de execução é razoável. Acho que vou passar”, contou Antonio.

Desde o ano passado o concurso foi unificado em todo o país. Na primeira prova do novo sistema, em junho de 2010, apenas 14% dos 95 mil inscritos passaram. No mês de dezembro, nova prova foi realizada e registrou o pior resultado da história da Ordem: menos de 10% foram aprovados, ou seja, nove entre dez inscritos falharam no teste.

Para Israel Paulino Gomes esta dificuldade em passar no exame ocorre porque as pessoas não se preparam e não estudam o suficiente. “Espero que dessa vez eu passe. É a segunda vez que eu faço, da outra eu só não passei por uma questão. Tem que ter a prova da Ordem para qualificar os profissionais e exigir mais qualidade na área”, destacou Israel Paulino.

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