Pantaneiros enviam carta a autoridades reivindicando melhorias
Populações tradicionais pantaneiras, reunidas esta semana em Corumbá/MS para o I Fórum Povos Tradicionais do Pantanal de Mato Grosso do Sul, elaboraram carta de reivindicação que será encaminhada a diversos órgãos públicos. No documento, os pantaneiros apresentam os problemas enfrentados pela falta de serviços básicos e de políticas públicas específicas para o desenvolvimento da…
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Populações tradicionais pantaneiras, reunidas esta semana em Corumbá/MS para o I Fórum Povos Tradicionais do Pantanal de Mato Grosso do Sul, elaboraram carta de reivindicação que será encaminhada a diversos órgãos públicos. No documento, os pantaneiros apresentam os problemas enfrentados pela falta de serviços básicos e de políticas públicas específicas para o desenvolvimento da região.
A Carta de Corumbá – aprovada por ribeirinhos e não-ribeirinhos, comunidades tradicionais, pescadores profissionais artesanais e trabalhadores rurais e indígenas – define prioridades e propõe soluções para a construção de uma vida digna para as populações do Pantanal.
A declaração elenca diversas dificuldades, tais como a ausência de um modelo de educação integral adaptado à realidade e cultura da região; inexistência ou inadequação de transporte público; precariedade no sistema de saneamento básico e de atenção à saúde de crianças, idosos e gestantes; e falta de acesso à água potável. Os povos tradicionais reivindicam, ainda, reconhecimento de sua contribuição para a conservação do Pantanal e respeito pelo território ocupado por suas família há gerações.
Como medida de autoafirmação, as populações sugerem apoio do poder público para a organização do comércio e armazenamento de iscas vivas e peixes; maior diálogo com os gestores de Unidades de Conservação próximas às comunidades – para viabilizar o uso sustentável dos recursos naturais necessários para a sobrevivência dos moradores da região – e atenção especial à hidrovia do Rio Paraguai, em relação à quantidade e tamanho das embarcações e à construção de pequenas centrais hidrelétricas nos rios do Pantanal.
Por fim, os ribeirinhos conclamam no documento a garantia permanecerem na terra em que sempre viveram, com dignidade e respeito ao seu modo de vida. Para tanto, sugerem a regularização fundiária dos territórios tradicionalmente ocupados, através da criação de Reservas Extrativistas ou de Desenvolvimento Sustentável.
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