Giroto tem vinte dias para responder ao MPE por suspeita em compra de fazenda no MS
Edson Giroto, investigado por suposta fraude na escritura de uma fazenda que comprou em Rio Negro, pediu dilação de prazo ao MPE, que concedeu. Ele teria comprado a terra por R$ 2 milhões e declarado por R$ 200 mil.
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Edson Giroto, investigado por suposta fraude na escritura de uma fazenda que comprou em Rio Negro, pediu dilação de prazo ao MPE, que concedeu. Ele teria comprado a terra por R$ 2 milhões e declarado por R$ 200 mil.
A 30ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social e das Fundações de Campo Grande fixou o dia 25 de maio como o prazo para que o deputado federal Edson Giroto, do PR, se manifeste quanto a suposta irregularidade na escritura de uma fazenda que comprara no município de Rio Negro.
A denúncia registrada por um anônimo que corre desde 2009 no MPE (Ministério Público Estadual) diz que Giroto teria comprado a propriedade rural por R$ 2 milhões, contudo “procedido à transferência da escritura pública por R$ 200 mil”.
De acordo com a assessoria de imprensa do MPE, entre os dias 17 e 18 de novembro passado o corpo técnico do Daex (Departamento Especial de Apoio às Atividades de Execução), setor responsável pelas perícias do MPE, fez uma vistoria na fazenda de Giroto.
O desfecho da fiscalização, de teor não revelado, foi repassado à Promotoria, que havia dado prazo até o dia 21 de abril passado para que o parlamentar se manifestasse.
Ocorre que o deputado procurou a promotoria e pediu mais tempo. A Promotoria concordou e fixou o dia 25 de maio como data-limite para o manifesto do parlamentar.
Dependendo do resultado da vistoria do Daex e da justificativa do parlamentar, a promotoria pode abrir, ou não, uma investigação contra Giroto.
Ao Midiamax, em março passado, Giroto pouco quis comentar a denúncia. Assim ele tratou o caso: “é um problema que será resolvido na Justiça. A denúncia é anônima, não é, está no Ministério Público, não é, então que a Justiça resolva”.
Edson Giroto, que se elegeu com uma votação histórica – 147 mil votos – é réu num processo tocado na Justiça Federal. Ele teria participado de um suposto esquema que, cinco anos atrás, incriminou um ex-deputado do PT, por compra de votos. Nesse processo aparecem também como réus o governador André Puccinelli, do PMDB, e o filho dele André Júnior.
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