Deputados cobram cumprimento da lei que proíbe cheque-caução nos hospitais

Durante sessão na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que ainda está sendo realizada na manhã desta terça-feira (04), uma das discussões foi a polêmica sobre o não atendimento para as vítimas do incêndio ocorrido no último fim de semana em Campo Grande. De acordo com discurso do deputado Marquinhos Trad (PMDB), existe uma […]

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Durante sessão na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que ainda está sendo realizada na manhã desta terça-feira (04), uma das discussões foi a polêmica sobre o não atendimento para as vítimas do incêndio ocorrido no último fim de semana em Campo Grande.

De acordo com discurso do deputado Marquinhos Trad (PMDB), existe uma Lei estadual, de autoria dele, que proíbe, em casos de urgência, que os hospitais cobrem cheque caução e outras garantias antes do atendimento.

O discurso foi baseado em informações de que alguns hospitais particulares teriam se recusado a atender pacientes do Edifício Leonardo da Vinci, onde ocorreu incêndio  no último domingo (2), no bairro Monte Castelo, em Campo Grande.

O parlamentar cobrou da própria Assembléia o reconhecimento público das leis importantes para a sociedade. O deputado comentou ainda que “muitos colegas da Casa são desinformados sobre o assunto”. “Existem quase 7 mil leis aprovadas em Mato Grosso do Sul e nem os próprios deputados conhecem umas 20 delas”, criticou Trad.

Além de Trad, Junior Mocchi (PMDB) também aumentou ainda mais a polêmica. O deputado falou que grande parte das leis aprovadas não favorecem diretamente a sociedade. “São várias as leis que não têm o menor sentido. Mas as que realmente têm impacto junto a população, as pessoas precisam conhecer, precisam ser esclarecidas.”

Em discurso, os parlamentares lembraram que uma mulher (vítima do incêndio no final de semana) teria ficado seis horas esperando por atendimento.

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