Brasil vai reforçar campanha pela reforma da ONU
A proposta de reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas será fortalecida ao longo deste mês quando a presidência do órgão ficará a cargo do Brasil. A representante brasileira no conselho, a embaixadora Maria Luiza Viotti, disse que o Brasil é candidato natural a membro permanente. O Conselho tem 15 vagas, das quais apenas […]
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A proposta de reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas será fortalecida ao longo deste mês quando a presidência do órgão ficará a cargo do Brasil. A representante brasileira no conselho, a embaixadora Maria Luiza Viotti, disse que o Brasil é candidato natural a membro permanente.
O Conselho tem 15 vagas, das quais apenas cinco são permanentes. O Brasil está ocupando um dos assentos rotativos.
“Certamente que [a presidência] poderá contribuir para fazer avançar a ideia de que a reforma é necessária e de que há países que são candidatos naturais”, disse a embaixadora, segundo informações da agência pública de Portugal, Lusa.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas foi criado, após a Segunda Guerra Mundial. Pela estrutura do órgão, cinco países ocupam assentos permanentes e dez assumem as cadeiras de forma rotativa – por dois anos.
O G4, formado por Brasil, Japão, Índia e Alemanha, apresentaram em 2005 uma proposta de expansão do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O presidente da Assembleia Geral, Joseph Deiss, afirmou que há “negociações reais” sobre a ampliação do Conselho de Segurança. As negociações são supervisionadas pelo embaixador do Afeganistão, Zahir Tanin, que, em dezembro, apresentou um relatório sobre as posições dos estados membros, que deverá ser atualizado em março.
Para a embaixadora brasileira, o objetivo agora é “chegar a algum resultado mais concreto [sobre a reforma] até ao final desta sessão” da Assembleia Geral das Nações Unidas.
“A presidência do Conselho não lida com questões da reforma, mas de certa maneira é uma ocasião para dar maior visibilidade aos temas que são do interesse do Brasil, da ampla maioria dos países em desenvolvimento, dos membros da Organização das Nações Unidas”, disse a diplomata.
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