Mulher recorre à internet para achar família que não vê há 35 anos
Este mês o Diário Online recebeu um email que chamou a atenção da reportagem. Era de uma senhora que pedia ajuda para encontrar os familiares que estavam em Corumbá. Segundo ela, há 37 anos não tinha nenhuma notícia de sua família. O nome dela é Jaira Alves de Barros, atualmente com 56 anos, moradora do […]
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Este mês o Diário Online recebeu um email que chamou a atenção da reportagem. Era de uma senhora que pedia ajuda para encontrar os familiares que estavam em Corumbá. Segundo ela, há 37 anos não tinha nenhuma notícia de sua família. O nome dela é Jaira Alves de Barros, atualmente com 56 anos, moradora do bairro Jardim União de Lins, interior de São Paulo.
Jaira só conseguiu entrar em contato com nossa redação por intermédio de sua vizinha, que teve a ideia do contato com um jornal local para pedir ajuda, como contou a este Diário, através de conversa via MSN: “Vi que a dona Jaira está muito preocupada em saber notícias da família. Eu tive um irmão que morou em Corumbá e há alguns anos, não sei precisar ao certo, ele colocou o anúncio no rádio, mas não deu certo. Escolhemos um jornal porque seria mais fácil, poderíamos contar a história com mais detalhes, dar maiores informações”, explicou Lígia Ferraz, vizinha de Jaira.
A senhora que busca os parentes deixou a cidade quando ainda era adolescente. “Fui embora quando tinha 19 anos, porque meu marido havia conseguido um emprego na cidade de Alto Alegre, em São Paulo. Desde então, minhas investidas com minha família foram somente através de cartas, até que um dia, minhas cartas começaram a voltar e concluí que não moravam mais no mesmo local”, contou.
A última notícia recebida da família foi há 27 anos, quando ela soube que o pai, Germano Augostinho de Barros, havia falecido “Meu irmão, Luiz Barros, conseguiu entrar em contato com membros da Igreja Evangélica Consagração Cristã do Brasil e eles me avisaram que meu pai havia falecido. Esta foi a última notícia que tive de minha família em Corumbá”, lembrou.
A mãe de Jaira se chama Luiza Alves de Barros, e na época em que ela mudou para São Paulo, apenas lembra que a família morava no bairro Cristo Redentor: “Não me lembro muito bem do local, afinal, são quase 40 anos que me mudei, mas me recordo que minha mão criou eu e meus irmãos em uma fazenda que pertencia a um advogado conhecido da cidade, ele se chamava Nenio. Depois, nos mudamos para a cidade e moramos no bairro Cristo Redentor. Tive três irmãs: Edite Alves de Barros, Maria Alves de Barros e Ivone Alves de Barros. Tive três irmãos também, Carlos Alves de Barros, Sebastião Alves de Barros e Luiz Alves de Barros. A única informação que tive de meus irmãos é que um deles, o Luiz Alves de Barros tinha conseguido engajar no Exército e que havia se casado com uma mulher chamada Helena”.
Jaira enfatizou o quanto a presença da família faz falta em sua vida. “Nos momentos de alegria, de tristeza, até nas coisas mais simples eu sentia falta de meus familiares. De ligar para perguntar como estão, de saber como eles viveram durante estes anos todos. Um exemplo é que dos meus seis filhos, o mais novo, minha mãe nem meu pai conheceram e nem souberam que nasceu.”
Para aqueles que tiverem qualquer informação a respeito da família de dona Jaira, pedimos que entrem em contato com o Diário Corumbaense, pelos telefones 3232-5806 e 3232-5127, ou em nossa redação, na rua 15 de Novembro número 75, no Centro de Corumbá, que a reportagem entregará os contatos pessoais de dona Jaira, afinal, queremos apenas ajudá-la e a divulgação de seus dados pessoais pode gerar trotes ou trazer situações embaraçosas à ela.
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