Marina: Religiosidade do brasileiro não pode ser ignorada

Terceira colocada na disputa para a Presidência, com quase 20 milhões de votos, a senadora Marina Silva (PV) diz que a religiosidade do brasileiro “é um dado que não se pode negar” e que “o respeito pela diferença pressupõe o direito daqueles que são evangélicos ou católicos de afirmarem os seus pontos de vista”. Ainda […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Terceira colocada na disputa para a Presidência, com quase 20 milhões de votos, a senadora Marina Silva (PV) diz que a religiosidade do brasileiro “é um dado que não se pode negar” e que “o respeito pela diferença pressupõe o direito daqueles que são evangélicos ou católicos de afirmarem os seus pontos de vista”.

Ainda assim, Marina, que é evangélica, alerta sobre os riscos em que o debate religioso incorre: “Precisamos ter a sabedoria de não importar conflitos religiosos que existem em outros países para o Brasil, onde temos cultura de respeito pela diferença e pela diversidade”.

Em entrevista exclusiva à BBC Brasil, Marina tratou também do desafio de fazer com que o Partido Verde cresça sem que seus quadros percam o vínculo com a bandeira ambiental e de como, na sua avaliação, o Brasil e o resto do mundo estão distantes de um modelo de desenvolvimento que harmonize economia e ecologia.

“Todos os países ricos ou pobres estão diante do desafio de fazer a transição da forma predatória de desenvolvimento para a sustentável.”

 Sobre a escolha de quem apoiará no segundo turno, ela diz que aguarda que os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) se posicionem sobre dez propostas que enviou às suas campanhas para tomar a decisão. BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Conteúdos relacionados