Em carta, grevistas repudiam “práticas antissindicais” dos bancos

O Comando Nacional dos Bancários enviou carta de repúdio ao presidente da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Fábio Barbosa, sobre supostas práticas antissindicais adotadas pelos bancos. Entre os métodos, estão a alteração do horário de trabalho dos empregados e a “constante ameaça de demissão”. Em assembleia nacional, os bancários rejeitaram a proposta dos bancos (reajuste…

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O Comando Nacional dos Bancários enviou carta de repúdio ao presidente da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Fábio Barbosa, sobre supostas práticas antissindicais adotadas pelos bancos. Entre os métodos, estão a alteração do horário de trabalho dos empregados e a “constante ameaça de demissão”.

Em assembleia nacional, os bancários rejeitaram a proposta dos bancos (reajuste salarial de 4,29%) e mantiveram a reivindicação de 11% de aumento. A greve foi deflagrada no dia 29 de setembro, por tempo indeterminado.

Segundo o Sindicato dos Bancários de Campo Grande, 49 agências estão paralisadas na Capital e 95 no interior. Até agora 1.911 empregados aderiram ao movimento. Em todo o país, 6.527 agências não abriram as portas, de acordo com balanço da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores).

A carta de repúdio enfatiza a disposição da categoria em negociar os salários, mas a Fenaban alega que o movimento sindical abandonou a mesa de negociações. A entidade também contesta as supostas práticas antissindicais. As medidas tomadas pelos bancos serviriam para garantir o acesso e o atendimento da população, em especial no início do mês, quando a movimentação nas agências é maior.

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