Contra superbactéria, Anvisa deve mudar normas de antibióticos
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou nesta terça-feira que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve editar uma nova norma para a compra de antibióticos nas farmácias, em resposta ao surto de bactéria super-resistente Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC). Para adquirir o produto, o consumidor seria obrigado a ter um tipo de receita […]
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O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou nesta terça-feira que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve editar uma nova norma para a compra de antibióticos nas farmácias, em resposta ao surto de bactéria super-resistente Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC). Para adquirir o produto, o consumidor seria obrigado a ter um tipo de receita que é retida na farmácia, exatamente como é feito com os medicamentos controlados. A medida dever ser editada em dezembro, segundo o órgão.
“Infelizmente no Brasil nós ainda temos uso indiscriminado de antibióticos. A Anvisa está concluindo uma nova regulamentação a partir da qual o acesso ao antibiótico nas farmácias só vai poder se dar através de receita médica. O autoconsumo, o consumo irresponsável, a má prescrição é que levam a situações como essa”, afirmou Temporão.
As mudanças serão feitas para coibir o uso indiscriminado de antibióticos, que leva à população a ficar mais resistente ao medicamento, fazendo com que o organismo não reaja tão bem no caso de infecções mais graves. Para Temporão, esse pode ter sido o motivo para o surgimento da superbactéria KPC.
O ministro disse que, por enquanto, o surto se restringe a Brasília. “Claro que temos que analisar questões internas que podem ter levado a falhas no processo de controle de infecção hospitalar. Se aconteceu este problema aqui é porque houve falha em algum momento do processo”, afirmou.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal divulgou na última sexta-feira que o número total de pacientes suspeitos de portarem a bactéria é de 135. O crescimento é de 25% em relação à semana passada, quando o governo informou um total de 108 casos suspeitos, de janeiro a outubro deste ano. Apesar disso, a secretaria diminuiu o número de mortes ligadas à infecção. Na semana passada, eram 18 óbitos, mas três foram descartados como sendo relacionados à KPC. Até o momento, a bactéria foi identificada em 16 hospitais, nove públicos e sete privados.
Ao adquirir uma enzima, a bactéria se tornou resistente a um grupo de antibióticos, incluindo os mais potentes contra infecções, e pode se tornar insensível aos três únicos antibióticos que restaram para o seu tratamento.
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