MS no pódio: Atleta Fernando Rufino e Yeltsin Jacques vencem prêmio nacional paralímpico
Os troféus homenageiam os atletas que foram destaque nas paralimpíada de Tóquio
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Os atletas sul-mato-grossenses Fernando Rufino e Yeltsin Jacques foram vencedores do Prêmio Paralímpicos, maior premiação do paradesporto nacional, organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. A dupla foram homenageados nesta terça-feira (8), em cerimônia realizada em São Paulo (SP).
Eles foram medalhistas de ouro na Paralimpíada de Tóquio-2020, e agora, colhem as homenagens e reconhecimento das competições ao longo do ano. A eleição dos 24 vencedores, um por modalidade, foi feita por uma comissão interna do comitê, a partir de uma lista enviada pelas confederações responsáveis por cada uma das modalidades representadas na premiação.
O campo-grandense Yeltsin Jacques foi premiado na modalidade paratletismo, após fazer história na Tóquio-2020, com dois recordes quebrados. Ele garantiu o primeiro ouro do Brasil no paratletismo e o seu primeiro em Jogos Paralímpicos. O paratleta venceu com larga vantagem os 5.000 metros rasos da classe T11 (atletas com deficiência visual, com baixa ou nenhuma visão), ao bater o tempo de 15min13s12, melhor marca das Américas e a dois segundos do recorde mundial.
E o nome de Yeltsin estará para sempre nos livros de história que retratem o esporte paralímpico brasileiro: o sul-mato-grossense foi o responsável por conquistar a 100ª medalha de ouro do Brasil nos Jogos. O memorável ouro, seu segundo na Tóquio-2020, veio nos 1.500 metros rasos T11 e com direito a novo recorde mundial estabelecido. O fundista terminou a prova em 3min57s60 – a melhor marca do planeta era de 3min58s37, atingida pelo queniano Samwel Kimani na Paralimpíada de Londres-2012.
Natural de Eldorado e criado em Itaquiraí, Fernando Rufino recebeu a condecoração pela paracanoagem. O “Cowboy de Aço” chegou ao Japão no ano passado para brilhar e alcançou o maior feito da paracanoagem brasileira até hoje em Jogos Paralímpicos, conquistando a tão esperada medalha de ouro. Em sua primeira participação, Rufino faturou o ouro nos 200 metros da classe VL2 (canoa havaiana para atletas com deficiência física), chegando à melhor marca da história da prova (53s077).
Segundo a Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de MS), com apoio do Bolsa Atleta, eles terão mais incentivo financeiro para disputar as competições das Paralimpíadas de Paris, em 2024. O auxílio é de R$ 5 mil para atletas e paratletas participantes dos jogos; R$ 7 mil para medalhistas e de R$ 3 mil para os técnicos.
(Com informações da assessoria de imprensa)
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