Santa Casa segue recebendo pacientes apesar da superlotação e analisa restrição nos serviços
A Santa Casa afirma que solicitou apoio da Sesau (Secretaria municipal de saúde) e demais autoridades há uma semana, pedindo para desviar o fluxo de pacientes
Priscilla Peres –
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O maior hospital de Mato Grosso do Sul analisa a possibilidade de uma restrição total de serviços, em meio a superlotação de pacientes. A assessoria da unidade afirma que a situação se agrava a cada hora, com a chegada de novos pacientes que estão pelos corredores, dentro de centro cirúrgico e por vezes, sem atendimento adequado.
A Santa Casa afirma que solicitou apoio da Sesau (Secretaria municipal de saúde) e demais autoridades há uma semana, pedindo para desviar o fluxo de pacientes. Além disso, afirma que está acelerando as altas para não entrar em ponto de colapso.
Segundo o Diretor Técnico. Dr William Leite Lemos: “Seguimos com situação crítica, pior que pela manhã. Estamos com pacientes pelos corredores dos andares, dentro do Centro Cirúrgico, aos montes no Pronto-socorro, sem postos de atendimento com ventilação mecânica disponível. Ainda aguardamos a chegada de 5 pacientes para vermelha (já estão em 20), sendo 1 intubado. Se esse intubado chegar, ficará em ventilação manual no corredor.”
Hospital lotado de pacientes
Nesta terça-feira (30), o número de pacientes no Pronto-Socorro da Santa Casa somava 70 pessoas de manhã e a tarde chegou a 75. Sendo 56 na Unidade de Decisão Clínica – Não Crítica (Área Verde), com 29 internados e 27 em observação.
Na Unidade Decisão Clínica Crítica (Área Vermelha) são 19 pacientes, sendo 16 internados (com 6 intubados).
Superlotação há dois meses na Santa Casa
Desde o dia 3 de abril deste ano, a Santa Casa aponta dificuldades para atender a alta demanda e solicita apoio do poder público para desafogar os atendimentos. Na época, o hospital chegou a fechar as portas para novos pacientes.
A Santa Casa de Campo Grande comunicou a Secretaria Municipal de Saúde, o Conselho Regional de Medicina e o Ministério Público Estadual que não iria receber novos pacientes a partir do dia 3 de abril. A decisão foi tomada, segundo o hospital, em razão da superlotação da unidade em situação classificada como “extremamente crítica”.
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