Em agenda em Mato Grosso do Sul, o secretário-executivo do MPI (Ministério dos Povos Indígenas), Eloy Terena, irá conduzir uma série de encontros estratégicos relacionados às demandas indígenas no Estado. A ocorre entre os dias 29 de julho e 2 de agosto.

Entre os assuntos que serão abordados estão ações voltadas à ressocialização de presos indígenas, projetos de agroecologia e soberania alimentar, além do tratamento de questões territoriais e de gestão ambiental.

Confira a agenda:

No sábado (29), o secretário visitará a comunidade da Terra Cachoeirinha para tratar da construção do PGTA (Plano de Gestão Territorial e Ambiental) da TI Cachoeirinha.

Visando a participação dos povos indígenas, o encontro será realizado no Centro Comunitário da Aldeia Cachoeirinha, no Município de Miranda, às 9 horas. No local será debatida a implementação da política nacional de gestão territorial e ambiental de terras indígenas em MS, ainda no segundo semestre de 2023.

Ainda no sábado, Eloy cumpre agenda na Aldeia Imbirussu, na Terra Indígena de Taunay, em Aquidauana, onde fica até domingo (30).

Na próxima segunda-feira (31), a agenda prevê encontros com autoridades em Dourados. Em parceria com o Ministério da Justiça, o MPI planeja a implantação de um projeto pioneiro de ressocialização de presos indígenas na região de Dourados.

Em Campo Grande, o secretário se reúne com autoridades e docentes das Universidades Federal e Estadual do Mato Grosso. Na ocasião, será instaurado um grupo de trabalho que abordará a situação do povo Kinikinau.

Também será discutida a implantação de cursos de direito intercultural e agroecologia indígena em Aquidauana, com foco nos povos do pantanal.

Na terça-feira (1), os compromissos serão com representantes da Sejusp (Secretaria de Segurança) e Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul.

Na comitiva ministerial, liderada pelo secretário-executivo, estarão presentes o coordenador-geral de Promoção ao Bem-Viver Indígena, Leosmar Terena; o assessor do gabinete da ministra Gasparini Kaingang; e o diretor de Mediação e Conciliação de Conflitos Fundiários, Marcos Kaingang.