Em dia do biólogo, campo-grandense pode ficar ‘cara a cara’ com cobra e abelhas no Parque das Nações
Atividades em alusão ao Dia do Biólogo querem mostrar leque de atividades desenvolvidas pelos profissionais da área
Lívia Bezerra, Thalya Godoy –
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Quem passar pelo Parque das Nações Indígenas, neste domingo (03), poderá participar de atividades educativas em alusão ao Dia do Biólogo, comemorado hoje, que contam com exposição e manejo de serpentes, abelhas sem ferrão e animais taxidermizados.
A ação, promovida pelo CRBio-01 (Conselho Regional de Biologia 1ª Região SP, MT e MS), vai até às 13h, próxima à entrada Guarani e ao Bioparque Pantanal.
Os biólogos querem mostrar o leque de atividades da profissão com a passarinhada pelo Prosa, exposição de meliponário para mostrar como funciona uma colmeia, serpentário, atividades de resgate técnico animal e projeto Fauna Urbana.
O evento conta com serpentes venenosas e não venenosas, como a Cascavel. Todas são do biotério da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco).
De acordo com o biólogo há 25 anos e especialista em Ecologia e Conservação, José Milton Longo, a intenção do evento é mostrar a diversidade de áreas em que o biólogo pode atuar.
“O biólogo está inserido em muitas áreas do conhecimento e do exercício profissional dele. Então, ele está na educação, no desenvolvimento de produtos de biotecnologia, ele está na interface com o meio ambiente e biodiversidade, saúde. Onde tem vida, tem biólogo”, afirma.
Paula Helena Santa Rita é bióloga há 21 anos e responsável pelo biotério da UCDB e pelos projetos resgate técnica animal e projeto fauna urbana. Ela descreve o trabalho, em alguns casos, como silencioso e longe dos olhares da sociedade.
“Na verdade, o biólogo trabalha silenciosamente. Ele é um herói anônimo porque muitas vezes a pessoas não tem noção que está trabalhando ali”, ela aponta.
Abelhas
As atividades no Parque das Nações também envolvem as abelhas, fundamentais para a polinização de plantas e para a vida na terra.
O biólogo e especialista em abelhas, Marcos José, está responsável por apresentar o meliponário e divulgar a diversidade das abelhas no Brasil. Para o evento são expostas as abelhas sem ferrão.
“Quando você fala ‘abelha’ hoje o que vem à mente? Ferrão ou mel. Mas tem muito assunto, muitas espécies que não são conhecidas. Nós temos mais de 200 espécies de abelhas sem ferrão no Brasil, tem gente que cria abelhas em casa, onde conseguem produzir seu mel”, destaca.
O biólogo Milton Longo convida os campo-grandenses a visitarem o espaço instalado na Entrada Guarani e ao Bioparque Pantanal.
“Venham conhecer um pouco mais do que é a biologia, venha interagir, venha viver o parque. Terá demonstrações, atividades educativas, uma amostra do que o Biólogo faz no seu dia a dia e que é importante”, finalizou José Milton.
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