Mesmo após serem notificados pela SAS (Secretaria Municipal de Assistência), 39% dos beneficiários do em não compareceram aos (Centro de Referência de Assistência Social) para regularizar seus dados cadastrais dentro do prazo, que encerrou na última quarta-feira (30).

Novos números divulgados pela SAS nesta terça-feira (5), indicam que somente 61% das famílias regularizaram as pendências relacionadas às áreas de saúde e educação. Uma vez justificadas, essas famílias não correm mais o risco de perder o benefício, a menos que voltem a descumprir alguma regra.

Conforme informado pela secretaria, embora esses 39% que não regularizaram o cadastro não tenham o benefício bloqueado, é fundamental que eles cumpram todas as condicionalidades.

Até julho deste ano, o programa beneficiou 57.127 famílias em Campo Grande.

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Bolsa Família (Madu Livramento/ Jornal Midiamax)

O que leva a perda do benefício?

A SAS esclarece que a não atualização cadastral não resulta em uma perda imediata do benefício. Para que isso ocorra, o beneficiário deve deixar de atualizar seus dados por dois semestres consecutivos.

Quando ocorre o bloqueio, as famílias beneficiadas ficam impedidas de acessar o benefício por um mês, mas no mês seguinte o saque volta a ficar disponível.

“A família convocada para regularizar recebe uma advertência, mas não deixa de receber o benefício. No segundo registro de descumprimento, aí sim ocorre o bloqueio, mas isso acontece após seis meses, não é algo imediato”, esclarece a SAS.

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Tabela explica como funciona o programa (Reprodução)

Para evitar a perda do benefício, é imprescindível se atentar aos prazos de atualização cadastral para o próximo semestre. Em Campo Grande, 74 unidades básicas de saúde da família realizam o serviço nas sete regiões urbanas da cidade.

Por meio do endereço https://campograndems é possível localizar a unidade de saúde mais próxima.

Quais as condições para permanecer no programa?

As famílias devem cumprir alguns critérios para permanecer no programa, compromissos nas áreas de saúde e de educação. São eles:

  • Exigência de frequência escolar para e adolescentes entre 4 e 17 anos.
  • Acompanhamento pré-natal para gestantes.
  • Acompanhamento nutricional (peso e altura) das crianças até seis anos.
  • Manutenção do caderno de vacinação atualizado.

A nova versão do Bolsa Família tem um valor de renda para entrada. O programa passou a incluir famílias com renda de até R$ 218 por pessoa – aumento em relação à faixa de pobreza, que era de até R$ 210 por pessoa.