Marcada para o próximo domingo (1º), a eleição de conselheiros tutelares de Campo Grande terá reforço no policiamento para garantir a segurança de eleitores, candidatos e trabalhadores envolvidos. Tanto a Polícia Militar quanto a Guarda Civil Metropolitana serão escaladas para dar suporte ao processo eleitoral.
De acordo com o CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), PM e Guarda já foram acionadas e vão intensificar as rondas no entorno dos 56 locais onde estarão funcionando as seções de votação.
Nesta quinta-feira (28), a comissão organizadora vai se reunir para ajustar os últimos detalhes da condução das eleições que vão eleger 40 conselheiros titulares e 80 suplentes para o quadriênio 2024 – 2027.
Ainda segundo o CMDCA, a escolha será feita em urnas eletrônicas cedidas pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul). A distribuição dos equipamentos será feita respeitando a densidade populacional de cada região. Em seções que abrangem bairros mais populosos, a exemplo do Aero Rancho, dois ou até mesmo três equipamentos podem ser colocados à disposição dos votantes para evitar longas filas de espera.
Como e onde votar
Em Campo Grande, são 56 locais de votação distribuídos conforme a zona eleitoral e o eleitor prevista ficar atento ao local. Para saber onde vai votar o eleitor tem duas opções, uma verificar o edital com os locais e a outra é ir até o local onde vota regularmente e consultar o local.
Confira aqui a lista com locais de votação para o Conselho Tutelar.
Para votar é necessário estar com o título de eleitor e um documento oficial com foto. A votação acontece das 8h às 17h.
Além dos 40 conselheiros titulares, serão escolhidos outros 80 para suplentes. Os novos servidores selecionados irão atuar em proteção de crianças e adolescentes pelo quadriênio de 2024 a 2027.
Na última eleição, o número de pessoas que compareceram às urnas para escolher os novos conselheiros tutelares foi de apenas 3,5% dos eleitores. Para este ano, a expectativa é de maior adesão por conta da ampla divulgação do assunto.
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Em 2019, o pleito teve comparecimento recorde. Com as liminares determinando participação das eleições, o processo de escolha precisou ser realizado manualmente, com cédulas de papel, no lugar das urnas eletrônicas. Toda essa mudança também ocasionou lentidão na apuração, o que provocou protestos e obrigou, inclusive, a comissão eleitoral explicar-se na Câmara dos Vereadores. O processo de escolha também chegou a ser suspenso.
“Esse foi o maior problema [das eleições], porque as urnas eletrônicas estavam programadas e prontas. Mas, quando chegaram os mandados de cumprimento das liminares, não tivemos escolha a não ser mudar para as urnas de lona e cédulas de papel”, pontuou Alessandra Rossi, então vice-presidente do CMDCA, ao Jornal Midiamax.